segunda-feira, 31 de maio de 2010
Era uma vez...
domingo, 30 de maio de 2010
Há uns que morrem antes; outros depois.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Confusa na sua inocência.
Eu, modo de usar:
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo cultivando esse tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre, que eu também gosto de ser contrariada. (Então, fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... Gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade.
Leia, escolhe seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate, que isso é coisa de gente triste. Não seja escrevo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês, mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar para a missa, apresentar sua família... Isso a gente vê depois... Se calhar... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.
Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos... Me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte!
Se nada disso funcionar... Experimente me amar!
Eu não queria amar você como eu te amo.
Não pode ter sido à toa que depois de um beijo, eu me senti como eu nunca tinha me sentido antes. Não pode ter sido à toa eu me apaixonar por você, com um beijo. Isso parece idiota, falando assim, mas foi exatamente o que aconteceu. Eu lembro, como se fosse hoje, no dia seguinte que a gente ficou, eu tentando fazer parecer que eu não estava nem ai. Eu lembro como se fosse hoje, eu esperando pra poder falar que enjoei de você. Eu não enjoei, e acho que eu nunca vou enjoar, porque você me completa.
Nunca ninguém me fez sentir tão bem quanto você faz, ninguém cuidou tanto de mim, ninguém fez eu me sentir tão especial, quanto você. Mas pra que eu to repetindo tudo isso? Eu já te falei isso milhões de vezes, todo mundo sabe.
Eu tenho medo,de fazer planos e acabar sofrendo outra vez, mas por você vale, eu sofreria sabendo que eu fui mais feliz do que muita gente nunca vai ser, e isso serviria de consolo. Falando sério, eu não queria amar você como eu te amo, mas eu te amo, e eu me sinto realizada por conseguir amar de uma forma tão pura e sincera, como muita gente nunca vai amar. Entre nós dois, tudo é tão perfeito que eu tenho medo de acordar e ver que tudo não passou de um sonho, mas se for um sonho, valeu à pena, e eu vou lembrar dele pra sempre, e isso vai ser suficiente pra me manter de pé. Eu te amo mais que tudo, e maior que todos os meus medos, é meu medo de decepcionar você. Eu posso suportar decepcionar qualquer pessoa, menos você, porque você merece o melhor de mim. Porque você merece tudo, tudo, tudo. Você merece ser a pessoa mais feliz desse mundo, porque você faz de mim a mulher mais feliz do mundo.
E eu ainda não consigo entender porque tudo isso pra mim, eu sinceramente não acredito que mereça. Mas e daí se eu não merecer? Enquanto durar, pra mim, vai ser perfeito. Tudo ao seu lado é perfeito, inesquecível. Eu sou a pessoa mais sortuda que pode existir. E quer saber? Eu não tenho mais pesso na consciência por isso. Posso não merecer, mas se tudo isso aconteceu comigo, algum motivo deve ter. Definitivamente, eu não me preocupo tanto com esse motivo, não mais, afinal, um dia eu vou entender tudo isso. Por enquanto, eu me contento em te fazer feliz, e mais nada. Porque eu te amo, e o amor de verdade, deixa o mais egoísta, totalmente altruísta. E o amor verdadeiro, faz a gente se colocar em segundo plano.
Então, pra resumir esse mega texto, primeiro, obrigada por tudo meu amor, mesmo. Porque você é perfeito pra mim, de um jeito eu nunca imaginei que existisse alguém. Segundo, desculpa pelos meus ciúmes, pelas minhas crises. Eu sei que eu sou idiota o suficiente quando eu quero. Terceiro, desculpa por te fazer aguentar coisas que você não precisaria aguentar, por às vezes jogar meus problemas pra você, por não ser tão perfeita como você. Quarto, obrigada principalmente por ficar sempre do meu lado, nas horas que eu mais precisei, e nas horas que eu não merecia nem uma palavra sua. Quinto, eu te amo, mais que tudo, pra sempre.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Monstrinho otário e volupioso.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
E fim.
Eu não conseguia entender o porquê de nosso tempo estar acabando, eu não viveria sem ela. Várias hipóteses já haviam se passado pela minha cabeça, e um suicídio ainda não havia sido descartado.
Sua respiração ficou mais acelerada e ela então se virou para o lado. Passei minha mão livre por seus cabelos, enquanto ela apertava a outra mão.
- Thi. – ela chamou meu nome, quase sem fôlego. – Thi.
Sentei na cama como um raio, e puxei-a para o meu colo.
- Calma meu amor, eu vou pegar seu remédio, vai ficar tudo bem. – falei, enquanto procurava o remédio no criado mudo.
Ela segurou minha mão, olhando em meus olhos e fazendo que não com a cabeça. Havia dor em seus olhos, mas não a dor que eu estava acostumado. Era uma dor de...
- Fer, não, por favor, não faz isso comigo. – falei desesperado.
Há três meses eu sabia que isso aconteceria, mas eu nunca estaria preparado.
- Eu... Amo... Você. – ela disse, com esforço. E então sua mão soltou a minha, enquanto sua vida ia embora, em meus braços.
- Eu amo você, minha princesa. – disse, enquanto beijava sua testa.
Não conseguia mais chorar, eu havia chorado muito durante aqueles três meses. Eu, agora, tinha que decidir o que fazer. Não havia tempo para lágrimas.
Podia continuar minha vida sem ela, ou podia pegar o canivete na gaveta, e unir-me a ela, para sempre.
Sua voz ecoava em minha cabeça. “Eu sempre vou estar com você, sempre.”
terça-feira, 25 de maio de 2010
Início e fim.
- Vai ficar tudo bem. – ele falou, tocando meu ombro.
Eu assenti, dando de ombros. As palavras ressoando em minha mente durante todo o tempo. As lágrimas haviam cessado há algum tempo, meus olhos ainda ardiam. Seu toque ainda me confortava, sua voz ainda me dava um fio de esperança.
- Você não pode desistir. – ele insistiu.
Eu sabia que se tentasse falar as lágrimas voltariam. Continuei em silêncio, olhando o mar.
- Eu não gosto de te ver assim. – falava, enquanto passava a mão pelos meus cabelos. – Eu amo você.
Fechei os olhos. Eu também o amava, ah, como amava. Queria não amar tanto, seria mais fácil. Não fosse por ele, eu não me importaria em abrir mão de tudo.
- E você, não me ama mais? – perguntou.
Eu não podia deixá-lo sem uma resposta. Virei-me para ele, seus olhos também estavam vermelhos, ele havia chorado. Eu estava causando sofrimento para ele também. Sua mão acariciava meu rosto. Fechei os olhos mais uma vez, e então respondi.
- Eu amo você, muito mais do que eu queria, muito mais do que eu achava possível.
Ele sorriu, enquanto me abraçava. Eu não queria deixá-lo.
As lágrimas transbordavam, enquanto as mesmas palavras ecoavam em minha cabeça “Você tem apenas três meses de vida”.
A verdade que esqueceu de acontecer.
- Ele mentiu. – ela repetiu, como que para me fazer entender.
- Eu sei. – respondi, ainda olhando o nada.
- Você sempre odiou mentiras, lembra? – insistia. Apenas dei de ombros. – Não odeia mais?
Era inútil, eu teria que responder ou ela não me deixaria em paz.
- Odeio.
- Então, o que você vai fazer?
- Nada.
Ela me olhou, parecendo indignada e tremendamente surpresa.
- Nada? – repetiu, me olhando nos olhos. – Você não se importa?
- O que você quer que eu faça? – gritei, perdendo a paciência. Eu devia tê-la assustado.
- Queria que você fizesse qualquer coisa, mas isso não pode ficar assim! – ela falou, rude.
- Tudo bem, então escolhe. Eu posso ignorar isso, e deixar tudo como está, deixar tudo bem. Ou eu posso levar isso a sério, ficar sem ele, e também sem todo o sentido que minha vida tem. E então, qual você prefere?
Eu a olhava, desafiadoramente, enquanto ela começava a compreender o que acontecia.
- Você se importa. – eu assenti. – Mas não consegue ficar sem ele. – assenti outra vez.
Ficamos ali, por alguns minutos, nos olhando, até que ela me abraçou.
- Ignore isso.
- Obrigada por não me repreender, obrigada por me entender. – falei, enquanto sentia as lágrimas se acumulando em meus olhos.
- Você o ama, é inevitável, eu acho.
Assenti, enquanto fechava os olhos e deixava-os transbordarem. Era inevitável, eu continuaria amando-o para sempre. Eu preferia poupar os sofrimentos, preferia ser feliz ao lado dele. Mentirinhas inocentes sempre podem ser deixadas de lado. Um amor maior que a vida, não.
Mito e Significado.
Nunca tive, e ainda não tenho, a percepção do sentimento da minha identidade pessoal. Apareço perante mim mesmo como o lugar onde há coisas que acontecem, mas não o “eu”, não há o “mim”. Cada um de nós é uma espécie de encruzilhada onde acontecem coisas. As encruzilhadas são puramente passivas; há algo que acontece nesse lugar. Outras coisas igualmente válidas acontecem noutros pontos. Não há opção: é uma questão de probabilidades.
Mito e Significado - Claude Lévi-Strauss
Eu já não sinto nada, sou todo torpor.
domingo, 23 de maio de 2010
O meu amor é sempre o mesmo.
Eu sinto uma saudade absurda de você desde o dia em que te conheci. Acho que essa saudade já estava dentro de mim antes mesmo disso, mas eu apenas me dei conta quando vi que era você o que me faltava. E você não imagina a falta que faz você aqui pra me completar. Eu odeio isso, eu odeio quando me perguntam como eu posso sentir tanta saudade de alguém que eu nunca nem mesmo vi. Como não vi? Será que essas pessoas não conseguem enxergar que isso nem mesmo importa? E, meu Deus, eu te vi, eu te vi sim! Eu te vi nos meus sonhos todas as noites, antes mesmo de saber que você existia. Eu te vejo em meus sonhos todas as noites. Eu sinto o seu abraço, eu sinto seu cheiro, eu sinto você pertinho de mim, sempre que durmo. Você é o meu destino, e dói ficar longe. É claro que eu preferia poder abraçar você sempre, eu não sou louca. Mas só falar com você, aqui, através de uma tela, diminui toda essa agonia, é um conforto. O problema é quando nem isso eu consigo ter. Meu coração, que já sofre naturalmente com a distância, se aperta de uma forma, que dói. Dói demais. Parece que se eu sair da rotina, alguma coisa vai tirar você de mim, dá medo. Mas então quando eu volto, eu percebo que nada mudou, você continua aqui. “Aqui”. Você continua me amando, e é isso que importa. Com as saudades eu posso lidar, desde que eu possa ter a certeza de que o amor não muda. Eu sei que é bobo, meu amor, eu sei. O amor nunca vai mudar, não é? É o destino, ele nos fez um para o outro. E se eu sofro tanto com a sua ausência hoje, é porque um dia ele vai me compensar. “Nada é por acaso, tudo está escrito”.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Bibidi Bobidi Boo.
Você não existe. É impossível isso, você deve ser invenção da minha cabeça, só pode. Eu estou prestes a chorar de raiva, e então você aparece. Como em um passe de mágica, faz tudo melhorar, deixa tudo perfeito. Deve ser por isso que a idéia de ficar 24 horas longe de você deixa meu coração tão apertado. Por isso e por várias outras coisas, eu sei. Eu sei que é esse o motivo de eu estar irritada, de meu olho enche de lágrimas por qualquer coisa, e de uma palavra errada fazê-lo transbordar. Eu não queria amar você tanto assim... Ou queria, não sei. Me faz bem, infinitamente bem. Sei lá, isso é complicado, eu não vou conseguir pensar direito hoje. Saudades antecipadas, nada saudável. Mas eu te amo, tá bom? Eu vou amar você sempre, e você sabe disso.
Deixa assim, subentendido.
Eu tenho uma teoria. Ou talvez eu só tenha percebido algo que todo mundo já percebeu. Uma vez me perguntaram se eu mudaria algo no meu passado, e eu pensei muito pra responder que não. Sem dúvidas eu tenho muita vontade de mudar as coisas das quais eu me arrependo, as coisas ruins. Mas então eu começo a pensar, se eu mudar o passado, eu provavelmente mude também o meu futuro. Aqueles oito meses, aqueles de que eu tanto falo, e que foram “perdidos”, eu não nego que senti vontade de mudar, não sinto mais. Perdidos, realmente, eles não foram. Eu aprendi muito naquela época. Eu mudei demais. Ok, eu to desviando do assunto. Foco. Mas as coisas acontecem por um motivo. Coisas ruins podem acontecer para abrir portas para uma coisa boa, não sei. Talvez, se não fossem aqueles oito meses que eu me neguei a aceitar carinhos, que eu me neguei a aceitar quando as pessoas realmente queriam cuidar de mim, eu não estivesse aqui hoje, contigo. Talvez, se eu não tivesse me obrigado a sofrer por tanto tempo, e a evitar sentimentos verdadeiros, eu não tivesse me entregado à primeira pessoa que se ofereceu pra cuidar de mim, sem realmente querer, que só fingia se importar pra levar vantagem. Talvez, talvez, talvez... Havia tantas pessoas que queriam me pegar no colo e cuidar de mim, que fariam de tudo para me ver bem outra vez, que quase imploravam para que eu deixasse de me culpar por algo que não era culpa minha, e eu não deixava. Eu não me achava digna disso, não merecia. Eu queria sofrer, eu precisava daquele tempo de “luto”. Então você apareceu, e bom, que mal teria? É só um cara que não quer nada com nada, eu não vou aceitar algo que eu não mereço, só vou aproveitar um pouco de carinho sem compromisso. Eu precisava de carinho. E afinal, um pouco de diversão não faz mal a ninguém. Não dá pra mentir, era mesmo a nossa intenção. Curtir, nada sério. Talvez, se fosse antes, você tivesse sido realmente só mais um. Se durante todo aquele tempo, eu não tivesse aprendido a dar valor às coisas mais simples, eu não tivesse me apegado tanto a você. São apenas hipóteses, teorias. Eu nunca vou poder confirmar isso, e nem me arriscaria a tentar. Talvez, se não fosse todo aquele tempo que eu passei me arrependendo por uma briga idiota que levou a um “fim trágico”, eu não tivesse aprendido que brigas não devem ser levadas tão a sério. E quem sabe, assim, eu tivesse cometido o mesmo erro nas nossas brigas. Quantas vezes eu senti vontade de fazer a mesma coisa que eu tinha feito uma vez. Mas aí eu me lembrava que era um erro, e era melhor não arriscar. Quem vai saber se, caso eu não tivesse passado por tudo aquilo, eu teria voltado atrás quando percebi que estava levando nós dois para o mesmo fim, aquele de que eu tanto me arrependi. Jogos não precisam de treinos? A vida é como um jogo, a diferença é que os treinos também são levados em conta, e você corre o risco de não viver, se perder tempo demais treinando. To desviando o assunto outra vez. Não é nem pra isso que eu vim aqui. Foi pra lembrar que se eu perdi oito meses, eu não tenho mais de que lamentar, já ganhei muito mais. Não, eu não vou esquecer aquilo. Eu aprendi coisas demais para isso, aprendi principalmente que eles não foram perdidos. Mas, se eu ganhei esses meses com você, muito foi graças àqueles meses teoricamente perdidos. Afinal, pra que todo esse momento filosófico? Eu nem vim aqui pra isso. Eu só vim pra dizer, que definitivamente, se tudo o que acontece leva a outra coisa, se tudo tem um motivo, uma consequência... Não, eu não me arrisco a mudar nada do meu passado. E se o detalhezinho que eu mudar, me tirar você? Melhor não arriscar, e deixar tudo assim, como está. Se era pra ser só curtição... E daí? O que vale é o que foi, não o que era pra ser. Ficaram muitos meses, algumas brigas, dezenas de lágrimas, milhares de sorrisos, milhões de carinhos... Acho que eu to esquecendo de alguma coisa, não sei de que. Ah sim, ficou também um amor enorme. Mas, isso eu não precisava falar, fica subentendido. Ih, outra coisa que eu me esqueci de falar que aprendi. Aprendi também que palavras, promessas e juras de amor são desnecessárias. É só o tempo que vai poder dizer se elas serão ou não cumpridas, se elas são ou não verdadeiras. Uma atitude é infinitamente melhor do que um texto enorme. Mas o que eu posso fazer se é só isso o que me resta? Eu demonstro todos os outros dias, tá bom? Hoje me deixa ser fútil, e me prender às palavras. Que eu te amo, você sabe. Mas e daí? Que mal tem em repetir, não é? Eu amo você mesmo, de um jeito que nem eu entendo. E eu não me importo em não entender. Então, vamos às palavras. Eu sei que me aguentar não é nada fácil. Parabéns por ser perfeitinho assim. Obrigada por ter ficado sempre do meu lado. Obrigada por não ter me deixado sozinha nunca. Bom, acho que falei tudo. Ou não? Ah claro, faltou repetir. Eu te amo, só isso.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Um clichê inevitável.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Yambwata.
Yambwata: sempre, em trobiandês.
terça-feira, 18 de maio de 2010
A resposta certa, não importa nada.
Aquele meu mundo particular tornou-se desnecessário agora, mas eu sei que se um dia eu voltar a precisar ele estará ali. Acredito que tudo o que acontece é necessário, e que aquilo, como qualquer outra coisa, tinha que acontecer para que eu viesse a ser quem sou hoje. Mas foi lá, também, onde escrevi o primeiro texto que eu quis “guardar para sempre”. foi naquele mundo em que criei um dos hobbies que carrego até hoje, e creio que levarei para sempre: escrever.
E é a este ponto que eu queria chegar. Eu adoro escrever, mas por mais que falem o contrário, não consigo gostar dos meus textos depois de prontos. É por isso, e por não acreditar que são textos bons, que não deixo, na grande parte das vezes, pessoas que me conhecem lerem. Medo das críticas? Não sei, simplesmente prefiro que não saibam que são meus textos. Foi por isso que, mais uma vez, me escondi atrás de um nome e uma foto para criar esse blog. Mas as pessoas têm de crescer, e graças à confiança que meus leitores me fizeram sentir (e por isso, muito, muito, muito obrigada) é que Amanda F. de Almeida passa, a partir de hoje, a não mais existir.
Cansei de me esconder, cansei de me envergonhar do que amo fazer. Passo, agora, a usar meu verdadeiro nome aqui. E quem não gostar, que me desculpe, pouco importa, afinal, tem quem goste.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O meu conto de fadas.
Romeu e Julieta? Não, muito drama. Branca de neve? Nem fodendo, odeio ela. Cinderela? Perfeito até demais, mas não. A bela e a fera? Perfeitinho, mas não, não. Bela adormecida? Dorme a história toda e ainda tem um príncipe lindo, não. Bella e Edward? Perfeito demais, demais, demais, mas também não.
Tem tantos casais lindos, super conhecidos, e eu até já sonhei ter uma história parecida com a deles, mas agora? Nenhum deles me parece suficientemente perfeito pra que eu deixe você e arrisque viver uma dessas histórias. Clássicos perfeitos, sim, mas que depois de ti parecem tão simples, tão... Sem graça. Não adianta, o casal mais perfeito, o casal dos sonhos, pra mim, agora, é um só: eu e você.
Bruxas malvadas, fadas madrinhas, famílias rivais, madrastas odiosas, príncipes encantados, nada parece atrativo quando a primeira condição é ficar longe de você. Além de que, eu prefiro escrever uma história só minha a viver uma que todo mundo já sabe como vai acabar.
Você é meu conto de fadas, meu sonho que virou realidade, meu príncipe encantado, minha história, e principalmente, meu final feliz. E se tem uma coisa que deixa a gente parecido com todos esses outros casais invejados, é que não importa quanto seja feito, o amor entre eles só cresce. Meu amor por você é indescritível, indestrutível, inabalável, e ninguém muda isso.
domingo, 16 de maio de 2010
Final de semana conturbado.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Coração apaixonado.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Uma paixão nacional.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Coração estúpido.
domingo, 9 de maio de 2010
Mãe.
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
sábado, 8 de maio de 2010
O meu tipo de pessoa.
Existem vários tipos de pessoas. Há aquelas pessoas tão felizes, que nos contagiam com a sua alegria. E aquelas que nós preferimos manter distância. Há aquelas sempre dispostas a nos dar colo, e aquelas que topam qualquer coisa. Há, também, aquelas que procuram sempre o pior lado das coisas, e as que sempre buscam pelo melhor. Há pessoas indiferentes, importantes, especiais... Há aquelas pessoas que não importa o que aconteça, sempre estarão ao nosso lado. E as que nós perderemos com o tempo. E há um tipo de pessoa diferente. Aquele tipo de pessoa que reúne todas as coisas boas, em uma única. Essas pessoas são raras, por isso quando você encontra uma dessas, você tem que segurar bem forte. Essas pessoas te fazem esquecer-se do mundo. Essas pessoas fazem você querer deixar tudo de lado, só para fazê-las felizes. E, normalmente, elas se tornam extremamente necessárias. Você já deve ter se reconhecido nesse último tipo, o tal tipo perfeito. Sabe qual é a única coisa ruim dessas pessoas? As chances de perdê-las são mínimas, afinal elas são perfeitas, e não se arriscariam a magoar alguém que amem. Porém, a única coisa ruim, é que em um caso desses, a dor de perder esse tipo de pessoa, no melhor dos casos, é insuportável. Então, só pra acabar isso aqui, não me deixa perder você, nunca, porque eu não aguentaria.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Um pecado capital.
Eu ando com uma preguiça absurda, assustadora. Preguiça de estudar, e como! Já há uma pilha de textos se acumulando na mesa, mas... Há tanta coisa melhor pra ler, por que é que eu tenho que ler isso? Preguiça de responder recados, aceitar amigos e depoimentos... Afinal, eles vão estar lá esperando mais tarde, certo? Preguiça de pensar, de escrever, de escolher uma música para ouvir. Preguiça de sair de casa, preguiça de ficar em casa. Eu queria dormir o dia todo. Mas isso, também me deixa com preguiça. Queria escrever o dia todo, mas uma hora as ideias acabam e eu tenho preguiça de me esforçar para descobrir mais ideias. Preguiça de ir para a academia, mesmo sabendo que eu estou precisando. Preguiça, preguiça, preguiça.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A ciência jurídica e seus dois maridos.
A ciência jurídica e seus dois maridos.
Luis Alberto Warat - A Ciência Jurídica e seus dois maridos
terça-feira, 4 de maio de 2010
Das lembranças que ficaram.
Acho que eu mudei muito, muito mesmo, desde quando a gente se conheceu. Eu cresci bastante, e muito disso é culpa sua. Você me ensinou a não ter medo de gostar das pessoas, porque apesar de tudo, nada faz tão bem quanto gostar de alguém. Você me fez aprender, que tem pessoas que são muito mais importantes pra mim do que eu mesma, e que se essas pessoas não estiverem bem, eu não vou conseguir ficar bem também. Você me fez aprender que tem pessoas que eu não sei viver sem, pessoas assim, como você, sabe. Que não importa o quanto eu seja egoísta, contigo acho que eu sou a pessoa mais altruísta do mundo. Você me fez descobrir, de uma forma não muito agradável, mas ok, que se eu tiver mal, eu tenho que ficar mal mesmo, que uma hora isso passa e as coisas ficam melhores do que antes. Que um amor pode não durar pra sempre, mas se ele for de verdade, ele vai acabar se transformando em um sentimento mais bonito, mais forte. Que eu posso ficar mal o quanto eu quiser, mas que deixar você perceber isso não é uma boa ideia, eu acabo te deixando mal. Que futebol não é nada chato, como eu pensava, pelo contrário, é até bom demais. Que as pessoas podem até não gostar da gente junto, mas elas têm que se conformar. Que não importa o que aconteça, é TU a pessoa mais importante pra mim. Que eu te amo de um jeito maluco e inexplicável, que eu não consigo entender. Mas que eu te amo, acima de tudo, e que eu vou amar pra sempre. Porque não importa o que aconteça, é você o meu melhor amigo, é você o meu irmãozão, é você e sempre vai ser você. Porque não importa quantas pessoas eu conheça, você é único.
domingo, 2 de maio de 2010
Amor, meu grande amor.
sábado, 1 de maio de 2010
Talvez um AXE Twist, talvez não.
Eu tenho um jeito esquisito de encarar os meus sentimentos. Às vezes eu conheço um menino, e me empolgo um pouco com ele. Eu sei que me empolgo, mas não admito, até não conseguir mais esconder. Então... Tudo bem, eu me rendo, eu to gamada. Aí vem a esperança: em uma semana eu to enjoada. Uma semana passa, e eu não enjoo. Eu acho que estou começando a gostar de verdade, mas... Eu não devia. Já foi, não consigo mais evitar, eu gosto. Vou atrás, consigo, e então... Perde a graça. Às vezes antes mesmo de conseguir meu interesse já evaporou. “Mulheres se entediam facilmente”, todo mundo já ouviu essa frase naquela propaganda ridícula do AXE. Não seria uma fragrância que muda durante o dia que me manteria interessada, mas que eu me entedio facilmente... Ah, isso eu não posso negar.