segunda-feira, 31 de maio de 2010

Era uma vez...

Eu sonhava com um príncipe. Aqueles príncipes de contos de fadas, sabe? Não exatamente como um conto de fadas, eu não me importaria nem um pouco em trocar o cavalo branco por um volvo prata. Muito menos as roupas de realeza por um jeans surrado e camiseta. Eu sonhava com um príncipe gentil, carinhoso, delicado, que faria eu me sentir única, que faria tudo para me agradar e para me fazer feliz. Eu só queria que ele me amasse, e demonstrasse isso a cada segundo. Então, quem sabe um dia eu chegaria ao “felizes para sempre”. O tão sonhado “felizes para sempre”. Eu passava noites e noites deitada, imaginando como nós nos esbarraríamos em algum lugar, então nossos olhos se encontrariam, nossos corações ficariam acelerados, e como em um passe de mágica, amor à primeira vista. Sonhos de criança, que criança nunca quis ser uma princesa de contos de fadas? Não sei, mas acho que as coisas saíram um pouco diferentes do que eu tinha imaginado. Acho que elas saíram bastante melhores.

domingo, 30 de maio de 2010

Há uns que morrem antes; outros depois.

As coisas começam tão bem, tão perfeitas. O tempo passa, e tudo muda, começam a acontecer coisas que a gente preferia deletar da memória. Até que não dá mais, e tudo acaba, independente de querermos ou não. Só que eu não sei o que aconteceu, eu não consigo mais chorar, sofrer, nada! Eu não queria que acabasse, mas eu fico indiferente pelo fim. Até que você volta, e me diz coisas lindas, como sempre. E dessa vez, parece diferente, eu queria gritar, ficar feliz, sair pulando por aí, mas eu não consigo. É como se com tudo o que aconteceu, um pedaço de mim tivesse morrido, como se eu não sentisse mais nada. As coisas passam diante dos meus olhos, eu vejo, e fico passiva diante de tudo, como se não fosse comigo. Complicado, mas eu não me importo. Meu único medo é não conseguir sentir mais nada, e acabar te perdendo por isso.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Confusa na sua inocência.

Eu sei que não vou conseguir esquecer assim, fácil. Eu não consigo entender o por que, porque eu também sei que não tem motivo. Sei lá, é difícil. Simplesmente não consigo, não vou conseguir. Queria uma fórmula milagrosa, queria... Não sei o que eu queria. Ou talvez saiba. Queria que tudo estivesse bem outra vez. Mas... Está, não está? O problema é com a minha cabeça, o problema é... Não sei qual é o problema, talvez seja eu. Talvez seja minha insegurança. Como eu sou confusa! Queria, também, não amar tanto. Queria só não ter feito o que fiz, não ter lido o que li. Mas, talvez eu devesse mesmo ter lido, ter feito. Queria não me importar. E se eu não me importasse, não soaria como indiferença? Não sei, não sei de nada. Sei que como está, dói. E não é pouco. Sei que assim, eu ainda vou enlouquecer. Ou quem sabe já tenha enlouquecido. Sei que eu não quero perder, não consigo. Sei, não sei, sei, não sei... Eu sei, queria esquecer, só isso. Queria deixar o passado em seu lugar e aproveitar o presente. Não consigo, é difícil. Mas... Passa, não passa? Falaram que passa, espero que estejam certos. Espero que não passe tarde demais. Espero que passe antes de meu coração não aguentar mais, e acabar desistindo de si mesmo. Porque eu sei, que dele, eu não desisto. É mais fácil desistir de mim. Eu acho. Pensamento positivo, não é isso o que sempre falo? Pensamento positivo, vai passar.

Eu, modo de usar:

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor, mas... Permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo cultivando esse tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre, que eu também gosto de ser contrariada. (Então, fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... Gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar às vezes, mesmo na sua idade.
Leia, escolhe seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate, que isso é coisa de gente triste. Não seja escrevo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês, mas me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar para a missa, apresentar sua família... Isso a gente vê depois... Se calhar... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.
Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos... Me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte!
Se nada disso funcionar... Experimente me amar!

Martha Medeiros

Eu não queria amar você como eu te amo.

Eu tenho medo de fazer planos e acabar sofrendo outra vez. Falando sério, eu não queria amar você como eu te amo. Entre nós dois tudo é tão perfeito, que eu tenho medo de acordar e ver que tudo não passou de um sonho. Mas eu prefiro ter a vida toda pra me arrepender de ter jogado a chance de ser feliz por um sonho, do que ter jogado um sonho no lixo pra arriscar tudo mais uma vez. Sinceramente, eu não ligo de passar o resto da minha vida chorando por nós dois terminarmos, desde que eu saiba que nós dois duramos o máximo possível. Eu te amo e isso basta pra tudo.
Não pode ter sido à toa que depois de um beijo, eu me senti como eu nunca tinha me sentido antes. Não pode ter sido à toa eu me apaixonar por você, com um beijo. Isso parece idiota, falando assim, mas foi exatamente o que aconteceu. Eu lembro, como se fosse hoje, no dia seguinte que a gente ficou, eu tentando fazer parecer que eu não estava nem ai. Eu lembro como se fosse hoje, eu esperando pra poder falar que enjoei de você. Eu não enjoei, e acho que eu nunca vou enjoar, porque você me completa.
Nunca ninguém me fez sentir tão bem quanto você faz, ninguém cuidou tanto de mim, ninguém fez eu me sentir tão especial, quanto você. Mas pra que eu to repetindo tudo isso? Eu já te falei isso milhões de vezes, todo mundo sabe.
Eu tenho medo,de fazer planos e acabar sofrendo outra vez, mas por você vale, eu sofreria sabendo que eu fui mais feliz do que muita gente nunca vai ser, e isso serviria de consolo. Falando sério, eu não queria amar você como eu te amo, mas eu te amo, e eu me sinto realizada por conseguir amar de uma forma tão pura e sincera, como muita gente nunca vai amar. Entre nós dois, tudo é tão perfeito que eu tenho medo de acordar e ver que tudo não passou de um sonho, mas se for um sonho, valeu à pena, e eu vou lembrar dele pra sempre, e isso vai ser suficiente pra me manter de pé. Eu te amo mais que tudo, e maior que todos os meus medos, é meu medo de decepcionar você. Eu posso suportar decepcionar qualquer pessoa, menos você, porque você merece o melhor de mim. Porque você merece tudo, tudo, tudo. Você merece ser a pessoa mais feliz desse mundo, porque você faz de mim a mulher mais feliz do mundo.
E eu ainda não consigo entender porque tudo isso pra mim, eu sinceramente não acredito que mereça. Mas e daí se eu não merecer? Enquanto durar, pra mim, vai ser perfeito. Tudo ao seu lado é perfeito, inesquecível. Eu sou a pessoa mais sortuda que pode existir. E quer saber? Eu não tenho mais pesso na consciência por isso. Posso não merecer, mas se tudo isso aconteceu comigo, algum motivo deve ter. Definitivamente, eu não me preocupo tanto com esse motivo, não mais, afinal, um dia eu vou entender tudo isso. Por enquanto, eu me contento em te fazer feliz, e mais nada. Porque eu te amo, e o amor de verdade, deixa o mais egoísta, totalmente altruísta. E o amor verdadeiro, faz a gente se colocar em segundo plano.
Então, pra resumir esse mega texto, primeiro, obrigada por tudo meu amor, mesmo. Porque você é perfeito pra mim, de um jeito eu nunca imaginei que existisse alguém. Segundo, desculpa pelos meus ciúmes, pelas minhas crises. Eu sei que eu sou idiota o suficiente quando eu quero. Terceiro, desculpa por te fazer aguentar coisas que você não precisaria aguentar, por às vezes jogar meus problemas pra você, por não ser tão perfeita como você. Quarto, obrigada principalmente por ficar sempre do meu lado, nas horas que eu mais precisei, e nas horas que eu não merecia nem uma palavra sua. Quinto, eu te amo, mais que tudo, pra sempre.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Monstrinho otário e volupioso.

Não adianta eu tentar ser uma bonequinha de porcelana. Eu posso me esforçar o máximo, posso te convencer por algum tempo, quem sabe até me enganar. Mas eu vou acabar te decepcionando. Eu não sou dura, fria, sem sentimentos e perfeita como uma boneca. Eu sou humana, tenho defeitos e principalmente, eu tenho limites. Eu posso tentar aguentar tudo quieta e manter a aparência de bonequinha, mas em algum momento eu vou chegar ao meu limite, vou explodir e você não vai me reconhecer. Não porque eu te enganei, não porque você me forçou a te enganar, não por maldade. Apenas porque eu mesma quis ser perfeita para você, porque você merece uma garota perfeita. Só que pensando apenas em te agradar, eu me esqueci de pensar no que poderia acontecer depois. E quando eu cheguei ao meu limite, quando eu não consegui mais ser a sua boneca e me tornei só mais uma menina humana e comum, aconteceu o que eu devia ter previsto. Eu te magoei, te decepcionei, e te fiz pensar que eu sou a pior pessoa do mundo, um monstro. Um verdadeiro monstrinho, cheio dos defeitos, mas com uma qualidade enorme, é real, e apesar de tudo vai estar do seu lado sempre. Porque perfeição, só em sonhos, e o monstrinho otário e volupioso existe.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

E fim.

Sua cabeça estava deitada em meu peito, e nossas mãos estavam entrelaçadas há horas. Ela devia pensar que eu estava dormindo, volta e meia olhava para mim, e eu fechava os olhos rápido. Havia se passado quase três meses, desde que ela visitara o médico. O remédio já não fazia mais efeito, e suas dores deviam ser horríveis. Raramente ela reclamava, raramente ela demonstrava sofrimento. Eu sabia que era por mim, para me manter confiante, para me manter forte.
Eu não conseguia entender o porquê de nosso tempo estar acabando, eu não viveria sem ela. Várias hipóteses já haviam se passado pela minha cabeça, e um suicídio ainda não havia sido descartado.
Sua respiração ficou mais acelerada e ela então se virou para o lado. Passei minha mão livre por seus cabelos, enquanto ela apertava a outra mão.
- Thi. – ela chamou meu nome, quase sem fôlego. – Thi.
Sentei na cama como um raio, e puxei-a para o meu colo.
- Calma meu amor, eu vou pegar seu remédio, vai ficar tudo bem. – falei, enquanto procurava o remédio no criado mudo.
Ela segurou minha mão, olhando em meus olhos e fazendo que não com a cabeça. Havia dor em seus olhos, mas não a dor que eu estava acostumado. Era uma dor de...
- Fer, não, por favor, não faz isso comigo. – falei desesperado.
Há três meses eu sabia que isso aconteceria, mas eu nunca estaria preparado.
- Eu... Amo... Você. – ela disse, com esforço. E então sua mão soltou a minha, enquanto sua vida ia embora, em meus braços.
- Eu amo você, minha princesa. – disse, enquanto beijava sua testa.
Não conseguia mais chorar, eu havia chorado muito durante aqueles três meses. Eu, agora, tinha que decidir o que fazer. Não havia tempo para lágrimas.
Podia continuar minha vida sem ela, ou podia pegar o canivete na gaveta, e unir-me a ela, para sempre.
Sua voz ecoava em minha cabeça. “Eu sempre vou estar com você, sempre.”

terça-feira, 25 de maio de 2010

Início e fim.

Eu estava sentada, olhando para o mar, há horas. Ouvi os passos na areia, e vi uma sombra sentar-se ao meu lado. Mas seria um sacrifício muito grande virar-me para olhá-lo. Eu não suportaria.
- Vai ficar tudo bem. – ele falou, tocando meu ombro.
Eu assenti, dando de ombros. As palavras ressoando em minha mente durante todo o tempo. As lágrimas haviam cessado há algum tempo, meus olhos ainda ardiam. Seu toque ainda me confortava, sua voz ainda me dava um fio de esperança.
- Você não pode desistir. – ele insistiu.
Eu sabia que se tentasse falar as lágrimas voltariam. Continuei em silêncio, olhando o mar.
- Eu não gosto de te ver assim. – falava, enquanto passava a mão pelos meus cabelos. – Eu amo você.
Fechei os olhos. Eu também o amava, ah, como amava. Queria não amar tanto, seria mais fácil. Não fosse por ele, eu não me importaria em abrir mão de tudo.
- E você, não me ama mais? – perguntou.
Eu não podia deixá-lo sem uma resposta. Virei-me para ele, seus olhos também estavam vermelhos, ele havia chorado. Eu estava causando sofrimento para ele também. Sua mão acariciava meu rosto. Fechei os olhos mais uma vez, e então respondi.
- Eu amo você, muito mais do que eu queria, muito mais do que eu achava possível.
Ele sorriu, enquanto me abraçava. Eu não queria deixá-lo.
As lágrimas transbordavam, enquanto as mesmas palavras ecoavam em minha cabeça “Você tem apenas três meses de vida”.

A verdade que esqueceu de acontecer.

Ela me olhava, tentando entender o que estava acontecendo.
- Ele mentiu. – ela repetiu, como que para me fazer entender.
- Eu sei. – respondi, ainda olhando o nada.
- Você sempre odiou mentiras, lembra? – insistia. Apenas dei de ombros. – Não odeia mais?
Era inútil, eu teria que responder ou ela não me deixaria em paz.
- Odeio.
- Então, o que você vai fazer?
- Nada.
Ela me olhou, parecendo indignada e tremendamente surpresa.
- Nada? – repetiu, me olhando nos olhos. – Você não se importa?
- O que você quer que eu faça? – gritei, perdendo a paciência. Eu devia tê-la assustado.
- Queria que você fizesse qualquer coisa, mas isso não pode ficar assim! – ela falou, rude.
- Tudo bem, então escolhe. Eu posso ignorar isso, e deixar tudo como está, deixar tudo bem. Ou eu posso levar isso a sério, ficar sem ele, e também sem todo o sentido que minha vida tem. E então, qual você prefere?
Eu a olhava, desafiadoramente, enquanto ela começava a compreender o que acontecia.
- Você se importa. – eu assenti. – Mas não consegue ficar sem ele. – assenti outra vez.
Ficamos ali, por alguns minutos, nos olhando, até que ela me abraçou.
- Ignore isso.
- Obrigada por não me repreender, obrigada por me entender. – falei, enquanto sentia as lágrimas se acumulando em meus olhos.
- Você o ama, é inevitável, eu acho.
Assenti, enquanto fechava os olhos e deixava-os transbordarem. Era inevitável, eu continuaria amando-o para sempre. Eu preferia poupar os sofrimentos, preferia ser feliz ao lado dele. Mentirinhas inocentes sempre podem ser deixadas de lado. Um amor maior que a vida, não.

Mito e Significado.

Nunca tive, e ainda não tenho, a percepção do sentimento da minha identidade pessoal. Apareço perante mim mesmo como o lugar onde há coisas que acontecem, mas não o “eu”, não há o “mim”. Cada um de nós é uma espécie de encruzilhada onde acontecem coisas. As encruzilhadas são puramente passivas; há algo que acontece nesse lugar. Outras coisas igualmente válidas acontecem noutros pontos. Não há opção: é uma questão de probabilidades.

Mito e Significado - Claude Lévi-Strauss

Eu já não sinto nada, sou todo torpor.

Depois de um certo sofrimento constante, é inevitável construir uma muralha de proteção. Uma fuga garantida, a qualquer momento de necessidade. E então, lá dentro, eu já não sinto mais nada, fico dentro de minha bolha pessoal até que as coisas melhorem, e eu possa sair em segurança. Eu sei que quando precisar ela estará lá, eu sei que não tenho mais escolhas, é automático, eu simplesmente corro o mais rápido que posso para dentro do meu estado de torpor assim que uma dificuldade surge. Não sei se isso é bom, não sei se isso é mal, mas eu sei que preciso dela. É meu único meio de manter-me forte diante dos problemas. Eu não me arrependo de me proteger, sequer penso sobre isso, apenas faço. Mas do que é que eu estou falando?! Nem eu me entendo. Normalmente essa bolha afeta meus pensamentos, e os faz sair assim, meio embaralhados. Esquece isso, é melhor.
"Assim como ar me parece vital, onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você, não tem graça..."

domingo, 23 de maio de 2010

O meu amor é sempre o mesmo.

Eu sinto uma saudade absurda de você desde o dia em que te conheci. Acho que essa saudade já estava dentro de mim antes mesmo disso, mas eu apenas me dei conta quando vi que era você o que me faltava. E você não imagina a falta que faz você aqui pra me completar. Eu odeio isso, eu odeio quando me perguntam como eu posso sentir tanta saudade de alguém que eu nunca nem mesmo vi. Como não vi? Será que essas pessoas não conseguem enxergar que isso nem mesmo importa? E, meu Deus, eu te vi, eu te vi sim! Eu te vi nos meus sonhos todas as noites, antes mesmo de saber que você existia. Eu te vejo em meus sonhos todas as noites. Eu sinto o seu abraço, eu sinto seu cheiro, eu sinto você pertinho de mim, sempre que durmo. Você é o meu destino, e dói ficar longe. É claro que eu preferia poder abraçar você sempre, eu não sou louca. Mas só falar com você, aqui, através de uma tela, diminui toda essa agonia, é um conforto. O problema é quando nem isso eu consigo ter. Meu coração, que já sofre naturalmente com a distância, se aperta de uma forma, que dói. Dói demais. Parece que se eu sair da rotina, alguma coisa vai tirar você de mim, dá medo. Mas então quando eu volto, eu percebo que nada mudou, você continua aqui. “Aqui”. Você continua me amando, e é isso que importa. Com as saudades eu posso lidar, desde que eu possa ter a certeza de que o amor não muda. Eu sei que é bobo, meu amor, eu sei. O amor nunca vai mudar, não é? É o destino, ele nos fez um para o outro. E se eu sofro tanto com a sua ausência hoje, é porque um dia ele vai me compensar. “Nada é por acaso, tudo está escrito”.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Bibidi Bobidi Boo.

Você não existe. É impossível isso, você deve ser invenção da minha cabeça, só pode. Eu estou prestes a chorar de raiva, e então você aparece. Como em um passe de mágica, faz tudo melhorar, deixa tudo perfeito. Deve ser por isso que a idéia de ficar 24 horas longe de você deixa meu coração tão apertado. Por isso e por várias outras coisas, eu sei. Eu sei que é esse o motivo de eu estar irritada, de meu olho enche de lágrimas por qualquer coisa, e de uma palavra errada fazê-lo transbordar. Eu não queria amar você tanto assim... Ou queria, não sei. Me faz bem, infinitamente bem. Sei lá, isso é complicado, eu não vou conseguir pensar direito hoje. Saudades antecipadas, nada saudável. Mas eu te amo, tá bom? Eu vou amar você sempre, e você sabe disso.

Deixa assim, subentendido.

Eu tenho uma teoria. Ou talvez eu só tenha percebido algo que todo mundo já percebeu. Uma vez me perguntaram se eu mudaria algo no meu passado, e eu pensei muito pra responder que não. Sem dúvidas eu tenho muita vontade de mudar as coisas das quais eu me arrependo, as coisas ruins. Mas então eu começo a pensar, se eu mudar o passado, eu provavelmente mude também o meu futuro. Aqueles oito meses, aqueles de que eu tanto falo, e que foram “perdidos”, eu não nego que senti vontade de mudar, não sinto mais. Perdidos, realmente, eles não foram. Eu aprendi muito naquela época. Eu mudei demais. Ok, eu to desviando do assunto. Foco. Mas as coisas acontecem por um motivo. Coisas ruins podem acontecer para abrir portas para uma coisa boa, não sei. Talvez, se não fossem aqueles oito meses que eu me neguei a aceitar carinhos, que eu me neguei a aceitar quando as pessoas realmente queriam cuidar de mim, eu não estivesse aqui hoje, contigo. Talvez, se eu não tivesse me obrigado a sofrer por tanto tempo, e a evitar sentimentos verdadeiros, eu não tivesse me entregado à primeira pessoa que se ofereceu pra cuidar de mim, sem realmente querer, que só fingia se importar pra levar vantagem. Talvez, talvez, talvez... Havia tantas pessoas que queriam me pegar no colo e cuidar de mim, que fariam de tudo para me ver bem outra vez, que quase imploravam para que eu deixasse de me culpar por algo que não era culpa minha, e eu não deixava. Eu não me achava digna disso, não merecia. Eu queria sofrer, eu precisava daquele tempo de “luto”. Então você apareceu, e bom, que mal teria? É só um cara que não quer nada com nada, eu não vou aceitar algo que eu não mereço, só vou aproveitar um pouco de carinho sem compromisso. Eu precisava de carinho. E afinal, um pouco de diversão não faz mal a ninguém. Não dá pra mentir, era mesmo a nossa intenção. Curtir, nada sério. Talvez, se fosse antes, você tivesse sido realmente só mais um. Se durante todo aquele tempo, eu não tivesse aprendido a dar valor às coisas mais simples, eu não tivesse me apegado tanto a você. São apenas hipóteses, teorias. Eu nunca vou poder confirmar isso, e nem me arriscaria a tentar. Talvez, se não fosse todo aquele tempo que eu passei me arrependendo por uma briga idiota que levou a um “fim trágico”, eu não tivesse aprendido que brigas não devem ser levadas tão a sério. E quem sabe, assim, eu tivesse cometido o mesmo erro nas nossas brigas. Quantas vezes eu senti vontade de fazer a mesma coisa que eu tinha feito uma vez. Mas aí eu me lembrava que era um erro, e era melhor não arriscar. Quem vai saber se, caso eu não tivesse passado por tudo aquilo, eu teria voltado atrás quando percebi que estava levando nós dois para o mesmo fim, aquele de que eu tanto me arrependi. Jogos não precisam de treinos? A vida é como um jogo, a diferença é que os treinos também são levados em conta, e você corre o risco de não viver, se perder tempo demais treinando. To desviando o assunto outra vez. Não é nem pra isso que eu vim aqui. Foi pra lembrar que se eu perdi oito meses, eu não tenho mais de que lamentar, já ganhei muito mais. Não, eu não vou esquecer aquilo. Eu aprendi coisas demais para isso, aprendi principalmente que eles não foram perdidos. Mas, se eu ganhei esses meses com você, muito foi graças àqueles meses teoricamente perdidos. Afinal, pra que todo esse momento filosófico? Eu nem vim aqui pra isso. Eu só vim pra dizer, que definitivamente, se tudo o que acontece leva a outra coisa, se tudo tem um motivo, uma consequência... Não, eu não me arrisco a mudar nada do meu passado. E se o detalhezinho que eu mudar, me tirar você? Melhor não arriscar, e deixar tudo assim, como está. Se era pra ser só curtição... E daí? O que vale é o que foi, não o que era pra ser. Ficaram muitos meses, algumas brigas, dezenas de lágrimas, milhares de sorrisos, milhões de carinhos... Acho que eu to esquecendo de alguma coisa, não sei de que. Ah sim, ficou também um amor enorme. Mas, isso eu não precisava falar, fica subentendido. Ih, outra coisa que eu me esqueci de falar que aprendi. Aprendi também que palavras, promessas e juras de amor são desnecessárias. É só o tempo que vai poder dizer se elas serão ou não cumpridas, se elas são ou não verdadeiras. Uma atitude é infinitamente melhor do que um texto enorme. Mas o que eu posso fazer se é só isso o que me resta? Eu demonstro todos os outros dias, tá bom? Hoje me deixa ser fútil, e me prender às palavras. Que eu te amo, você sabe. Mas e daí? Que mal tem em repetir, não é? Eu amo você mesmo, de um jeito que nem eu entendo. E eu não me importo em não entender. Então, vamos às palavras. Eu sei que me aguentar não é nada fácil. Parabéns por ser perfeitinho assim. Obrigada por ter ficado sempre do meu lado. Obrigada por não ter me deixado sozinha nunca. Bom, acho que falei tudo. Ou não? Ah claro, faltou repetir. Eu te amo, só isso.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um clichê inevitável.

Eu daria a vida por você. É, isso é um clichê ridículo, que eu mesma já falei milhões de vezes que nunca diria pra ninguém, afinal, é impossível você amar alguém a ponto de dar a vida por ele. É, e eu to aqui, falando isso agora, e sinceramente? Eu daria sim a minha vida por você. Quem fala isso a troco de nada não sabe o que é você realmente amar alguém. Eu não poderia jamais viver em um mundo em que você não exista, não faria o menor sentido. Eu faria literalmente tudo por você. A minha felicidade é feita com um simples sorriso seu. Eu não posso mais viver sem você. Eu achei que nunca diria isso a ninguém, eu realmente não acreditava no amor. Você mudou a minha vida, você me fez aprender a amar, a conhecer e acreditar no amor. Não tem o que falar, um simples eu te amo pode resumir tudo que eu sinto por você. Você sabe que não é só um eu te amo, você sabe que isso envolve muito mais. É, isso é ridículo, mas enquanto você não ama você nunca vai entender o quanto isso é inevitável.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Yambwata.


Você sabe me deixar toda besta, de um jeito que ninguém consegue. Você consegue fazer meu olho encher de lágrima, com uma frase. Você consegue tirar um sorriso do meu rosto, com o simples fato de estar por perto. Você consegue fazer meu humor melhorar imensamente, simplesmente por dizer que quer. Você consegue de mim, qualquer coisa que você queira, porque eu simplesmente não tenho forças pra deixar de fazer de tudo pra te agradar. Porque eu quero, fazer tudo pra te agradar, porque você merece. Porque eu te amo, e eu nunca vou deixar de amar. E eu quero você pra sempre, pra todo o sempre, comigo. Não, na verdade eu não quero, eu preciso, é.

Yambwata: sempre, em trobiandês.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A resposta certa, não importa nada.


O medo de não ser aceita, medo de ser repreendida, medo da rejeição, sempre me perseguiu. Eu me lembro que, há algum tempo, eu escondia quem eu realmente era sob uma máscara de quem queriam que eu fosse. Quando cansei de nunca ser eu mesma, resolvi esconder-me atrás de uma foto, e fazer de um mundo de fantasias, o meu mundo. Podem falar o que quiserem, mas foi naquele mundo de faz de conta, onde eu aprendi que eu tinha de ser eu mesma independente da opinião alheia. Aquele “país das maravilhas”, juntamente com novas amizades, foi responsável por uma primeira etapa de mudanças pela qual passei. Não me importava mais ser repreendida por minhas opiniões e minhas atitudes, eu havia descoberto que as pessoas podiam gostar de mim da mesma forma, então resolvi ser eu mesma em tempo integral. E eu me orgulho muito por ser eu mesma. Personalidade para mim, hoje, é uma das coisas mais importantes em uma pessoa. Algumas pessoas gostaram disso, outras não... Eu já não me importava mais, aquela era eu e ponto. Porém, mesmo depois dessa primeira mudança eu continuei brincando de “faz de conta” naquele meu mundo virtual. Mundo de mentira? Pode até ser, mas foi lá onde descobri muitas das minhas verdades. Lá eu aprendi a sentir, e aprendi a me proteger dos meus sentimentos. Foi naquela terra dos sonhos (e de pesadelos também) em que vivi meu primeiro amor, e também minha primeira “grande decepção”. Os sentimentos naquele lugar são muito intensos, e isso faz com que os sofrimentos também o sejam. Foi lá onde eu me escondi quando achei que minha vida havia perdido o sentido, foi lá onde eu percebi que nem sempre sentimentos são correspondidos, e também foi lá que me arrependi por ter passado tanto tempo me lamentando por “perder o meu grande amor”. Mais mudanças... Criei uma espécie de muro dentro de mim, para me proteger de sentimentos precipitados. Essa barreira é ultrapassada por poucas pessoas, poucas pessoas pelas quais eu faço tudo. Descobri que se eu quero algo, eu não posso simplesmente ficar esperando que aconteça, eu tenho de lutar por isso. Aprendi que a vida é curta e que se eu não aproveitá-la irei me arrepender imensamente. Uma marca na pele: carpe diem. Uma marca, uma lembrança do tempo perdido, um estímulo para viver. Sei que virão mais marcas... Foi naquele mundo, classificado erroneamente como infantil, onde eu cresci. Foi lá que resolvi não esperar muito das pessoas, para não me decepcionar. Na vida de faz de conta conheci o amor da minha vida. Não sei se esse amor é o último, não sei se será eterno, e isso nem mesmo me importa. O que realmente importa é que ele me faz bem, e que estou aproveitando todas as oportunidades sem medos. Não consegui aprender a expressar meus sentimentos em palavras, mas aprendi que atitudes falam mais do que mil delas.

Aquele meu mundo particular tornou-se desnecessário agora, mas eu sei que se um dia eu voltar a precisar ele estará ali. Acredito que tudo o que acontece é necessário, e que aquilo, como qualquer outra coisa, tinha que acontecer para que eu viesse a ser quem sou hoje. Mas foi lá, também, onde escrevi o primeiro texto que eu quis “guardar para sempre”. foi naquele mundo em que criei um dos hobbies que carrego até hoje, e creio que levarei para sempre: escrever.

E é a este ponto que eu queria chegar. Eu adoro escrever, mas por mais que falem o contrário, não consigo gostar dos meus textos depois de prontos. É por isso, e por não acreditar que são textos bons, que não deixo, na grande parte das vezes, pessoas que me conhecem lerem. Medo das críticas? Não sei, simplesmente prefiro que não saibam que são meus textos. Foi por isso que, mais uma vez, me escondi atrás de um nome e uma foto para criar esse blog. Mas as pessoas têm de crescer, e graças à confiança que meus leitores me fizeram sentir (e por isso, muito, muito, muito obrigada) é que Amanda F. de Almeida passa, a partir de hoje, a não mais existir.

Cansei de me esconder, cansei de me envergonhar do que amo fazer. Passo, agora, a usar meu verdadeiro nome aqui. E quem não gostar, que me desculpe, pouco importa, afinal, tem quem goste.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O meu conto de fadas.

Romeu e Julieta? Não, muito drama. Branca de neve? Nem fodendo, odeio ela. Cinderela? Perfeito até demais, mas não. A bela e a fera? Perfeitinho, mas não, não. Bela adormecida? Dorme a história toda e ainda tem um príncipe lindo, não. Bella e Edward? Perfeito demais, demais, demais, mas também não.

Tem tantos casais lindos, super conhecidos, e eu até já sonhei ter uma história parecida com a deles, mas agora? Nenhum deles me parece suficientemente perfeito pra que eu deixe você e arrisque viver uma dessas histórias. Clássicos perfeitos, sim, mas que depois de ti parecem tão simples, tão... Sem graça. Não adianta, o casal mais perfeito, o casal dos sonhos, pra mim, agora, é um só: eu e você.

Bruxas malvadas, fadas madrinhas, famílias rivais, madrastas odiosas, príncipes encantados, nada parece atrativo quando a primeira condição é ficar longe de você. Além de que, eu prefiro escrever uma história só minha a viver uma que todo mundo já sabe como vai acabar.

Você é meu conto de fadas, meu sonho que virou realidade, meu príncipe encantado, minha história, e principalmente, meu final feliz. E se tem uma coisa que deixa a gente parecido com todos esses outros casais invejados, é que não importa quanto seja feito, o amor entre eles só cresce. Meu amor por você é indescritível, indestrutível, inabalável, e ninguém muda isso.

domingo, 16 de maio de 2010

Final de semana conturbado.

Aula. Dormir. Recuperar forças para a noite. Banho. Maquiagem. Roupa. Sair. Festa. Risadas, conversas, músicas, dança. Beijos, beijos, beijos. Uma pequena fuga. Mais risadas. Ice, bacardi, red label. Dor nos pés. Táxi. Casa. Retrospectiva da noite: foi ótima. Dormir. Dormir. Dormir. Acordar. Feira de filhotes. Yakissoba. Casa. Dotes culinários. Banho. Maquiagem outra vez. Roupa. Sair. Festa de novo. Telefonema inesperado. Sorrrisos. Pessoas mal educadas. Empurrões. Músicas chatas. Bacardi. Sensação de "não faço mais parte disso". Stress. Táxi. Casa. Retrospectiva da noite: uma noite perdida. Dormir. Telefone tocando. Acordar. Banho. Maquiagem. Roupa. Sair. Chá de bebê. Saudades curadas. Sensação de encontrar a segunda família. Vontade de ter um bebê. Vontade de não ter um bebê. Risadas. Nostalgia. Carro. Casa. Conclusão do dia: eu vou ser uma tia postiça muito coruja. Telefone. Declarações. Saudades. MSN. Ciúme. Discussão. Desculpas. Eu amo você. Conclusão da noite: odeio quando uma desocupada mal amada dá em cima do meu namorado. Declarações. Orkut. MSN.

Não fez sentido algum, e também achei horrível. Mas eu queria contar meu final de semana, e não tive paciência para descrever tudo em detalhes.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Coração apaixonado.

Às vezes acontece esse tipo de coisa, de o coração ficar apertado, uma sensação de que a qualquer momento você pode perder a razão da sua vida... Sei lá, meu coração tá doendo, e eu não estou conseguindo afastar o ciúme bobo daqui.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma paixão nacional.

O Brasil parou hoje à tarde para ver a convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo. O país parou a tarde inteira, para criticar ou elogiar as escolhas de Dunga. Em grande parte para criticar. Não lembro onde foi que ouvi isso essa semana, mas concordo plenamente "cada brasileiro é um técnico de futebol". Todos os brasileiros, apaixonados por futebol, tinham uma convocação própria. Todos discordaram de algum detalhe na lista do nosso técnico. Neymar, Adriano, Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Hernanes, Ronaldo... Discordando ou não, achando um erro ou até mesmo duvidando do hexa, todos sabem que é por essa seleção que vamos torcer durante o mês de Junho. Não importa a opinião, durante a copa nós vestimos a camisa e defendemos com unhas e dentes esse time que agora muitos criticam. Vamos gritar, pular e comemorar com paixão cada vitória. E vamos lutar juntos para chegar à final, e principalmente, para poder comemorar o nosso tão sonhado hexacampeonato. Não importa o que falamos da boca para fora agora, brasileiro é brasileiro. Brasileiro apaixonado por futebol chega a ser pleonasmo. E todos sabem que em época de copa, o país pára, para se unir com apenas um objetivo: dar forças para esses jogadores que irão nos representar e lutar por nós.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Coração estúpido.


De todas as pessoas, eu não consigo entender porque justo você. Entender, eu entendo. É porque tinha que ser você, porque ninguém se encaixa tão perfeitamente a mim como você. Mas por que é que você tinha que estar longe? Às vezes eu fico pensando, e se não fosse aquela fantasia toda que me fez te conhecer? E se eu nunca tivesse resolvido brincar de viver um conto de fadas? Será que você apareceria na minha vida de outra forma? E eu acho que encontraria você ainda assim, talvez mais tarde, mas acho que encontraria. O que eu sinto por você é forte demais pra idade que eu tenho. Maduro demais pra quem quer aproveitar a vida. Talvez seja por isso que você está longe. Eu não consigo acreditar que a distância exista porque não era pra ser. É pra ser. Nós simplesmente somos um para o outro, e mais ninguém. Nós vamos envelhecer juntos, e ambos sabemos disso. O que eu posso fazer agora? Sentir falta do seu abraço que eu ainda não provei, e de seus beijos que ainda não encontraram os meus... Sentir falta do perfume que eu já conheço sem nem mesmo ter sentido, e do calor do seu corpo perto do meu, que parece faltar agora... Eu só posso me contentar com a sua voz diariamente, e tentar fazer com que isso supra toda a sua ausência. E esperar... Esperar que o tempo resolva nos ajudar, e deixar-nos viver tudo isso, que nos consome por dentro. Esperar que o tempo perceba que a distância não vai nos fazer adiar esse sentimento, que dominou esses dois corações estupidamente apaixonados.

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe.


Mãe... São três letras apenas

As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!


Mário Quintana

sábado, 8 de maio de 2010

O meu tipo de pessoa.

Existem vários tipos de pessoas. Há aquelas pessoas tão felizes, que nos contagiam com a sua alegria. E aquelas que nós preferimos manter distância. Há aquelas sempre dispostas a nos dar colo, e aquelas que topam qualquer coisa. Há, também, aquelas que procuram sempre o pior lado das coisas, e as que sempre buscam pelo melhor. Há pessoas indiferentes, importantes, especiais... Há aquelas pessoas que não importa o que aconteça, sempre estarão ao nosso lado. E as que nós perderemos com o tempo. E há um tipo de pessoa diferente. Aquele tipo de pessoa que reúne todas as coisas boas, em uma única. Essas pessoas são raras, por isso quando você encontra uma dessas, você tem que segurar bem forte. Essas pessoas te fazem esquecer-se do mundo. Essas pessoas fazem você querer deixar tudo de lado, só para fazê-las felizes. E, normalmente, elas se tornam extremamente necessárias. Você já deve ter se reconhecido nesse último tipo, o tal tipo perfeito. Sabe qual é a única coisa ruim dessas pessoas? As chances de perdê-las são mínimas, afinal elas são perfeitas, e não se arriscariam a magoar alguém que amem. Porém, a única coisa ruim, é que em um caso desses, a dor de perder esse tipo de pessoa, no melhor dos casos, é insuportável. Então, só pra acabar isso aqui, não me deixa perder você, nunca, porque eu não aguentaria.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um pecado capital.

Eu ando com uma preguiça absurda, assustadora. Preguiça de estudar, e como! Já há uma pilha de textos se acumulando na mesa, mas... Há tanta coisa melhor pra ler, por que é que eu tenho que ler isso? Preguiça de responder recados, aceitar amigos e depoimentos... Afinal, eles vão estar lá esperando mais tarde, certo? Preguiça de pensar, de escrever, de escolher uma música para ouvir. Preguiça de sair de casa, preguiça de ficar em casa. Eu queria dormir o dia todo. Mas isso, também me deixa com preguiça. Queria escrever o dia todo, mas uma hora as ideias acabam e eu tenho preguiça de me esforçar para descobrir mais ideias. Preguiça de ir para a academia, mesmo sabendo que eu estou precisando. Preguiça, preguiça, preguiça.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A ciência jurídica e seus dois maridos.

"O final feliz é mentiroso. Nele esquecemos de que a meta do desejo é o caminho; que a viagem é o valioso e não o momento da chegada: um lugar sem imprevisibilidades onde a segurança substitui a criatividade e as coisas acontecem como eram previstas."

Luis Alberto Warat - A Ciência Jurídica e seus dois maridos

A ciência jurídica e seus dois maridos.

"Escrever é sempre correr o risco de devolver ao desejo sua liberdade. É um devir-escritura com o que se aceita o irresistível convite de falar tudo ainda - e sobretudo - sem mesmo sabê-lo claramente."

Luis Alberto Warat - A Ciência Jurídica e seus dois maridos

terça-feira, 4 de maio de 2010

Das lembranças que ficaram.

Acho que eu mudei muito, muito mesmo, desde quando a gente se conheceu. Eu cresci bastante, e muito disso é culpa sua. Você me ensinou a não ter medo de gostar das pessoas, porque apesar de tudo, nada faz tão bem quanto gostar de alguém. Você me fez aprender, que tem pessoas que são muito mais importantes pra mim do que eu mesma, e que se essas pessoas não estiverem bem, eu não vou conseguir ficar bem também. Você me fez aprender que tem pessoas que eu não sei viver sem, pessoas assim, como você, sabe. Que não importa o quanto eu seja egoísta, contigo acho que eu sou a pessoa mais altruísta do mundo. Você me fez descobrir, de uma forma não muito agradável, mas ok, que se eu tiver mal, eu tenho que ficar mal mesmo, que uma hora isso passa e as coisas ficam melhores do que antes. Que um amor pode não durar pra sempre, mas se ele for de verdade, ele vai acabar se transformando em um sentimento mais bonito, mais forte. Que eu posso ficar mal o quanto eu quiser, mas que deixar você perceber isso não é uma boa ideia, eu acabo te deixando mal. Que futebol não é nada chato, como eu pensava, pelo contrário, é até bom demais. Que as pessoas podem até não gostar da gente junto, mas elas têm que se conformar. Que não importa o que aconteça, é TU a pessoa mais importante pra mim. Que eu te amo de um jeito maluco e inexplicável, que eu não consigo entender. Mas que eu te amo, acima de tudo, e que eu vou amar pra sempre. Porque não importa o que aconteça, é você o meu melhor amigo, é você o meu irmãozão, é você e sempre vai ser você. Porque não importa quantas pessoas eu conheça, você é único.

domingo, 2 de maio de 2010

Amor, meu grande amor.

Um grande amor é aquele que não faz seu coração parar no primeiro olhar, e sim acelerar a ponto de parecer que não irá mais caber em seu corpo. Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele. Um grande amor é aquele que você tem medo e a insegurança de o perder, pois você não se enxerga sem ele. Um grande amor é aquele que te mata de saudades. Que faz você se sentir sufocada e presa a uma agonia terrível só pelo fato de não se verem a alguns instantes. Um grande amor é aquele que te faz possessiva. Você não o quer dividir com ninguém. Isso porque, dividindo você terá que abrir mão dos pequenos instantes que passa ao lado dele, afinal por mais tempo que fiquem juntos, nunca será o suficiente. Um grande amor é aquele que você sente raiva nos momentos de briga, mas essa raiva nunca predomina o amor. Basta você lembrar-se do sorriso da pessoa amada, que parece que involuntariamente você começa a sorrir. Um grande amor é aquele que faz nossos olhos se encherem de água só de cogitar um adeus. Um grande amor é aquele que sequestra nossos pensamentos. Um grande amor é aquele pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos ele não apresenta nenhum defeito. Ele é lindo do seu próprio jeito e ninguém se compara a ele. Um grande amor é aquele que se o machucam, você se sente ferida por tabela. O defende com toda a garra, pois ninguém no mundo parece ser mais importante. Um grande amor é aquele que te faz ir contra sua família, amigos, colegas ... Você enfrenta o inferno por ele, pois ele é o único que te faz chegar ao céu. Um grande amor é uma coisa única que sentimos no coração. Uma mistura de aperto, sufoco, alegria, tristeza e forte pulsação. Não sei quantos grandes amores podemos ter na vida. Não sei se grandes amores podem ser substituídos. Não sei se grandes amores são eternos somente enquanto duram. Mas, a sensação que esse grande amor te faz sentir é única. E você sempre a guardará em seu coração, como uma ilusão ou não.

Não é meu, e também não sei quem escreveu. Mas eu li e amei, então, tá aqui.

sábado, 1 de maio de 2010

Talvez um AXE Twist, talvez não.

Eu tenho um jeito esquisito de encarar os meus sentimentos. Às vezes eu conheço um menino, e me empolgo um pouco com ele. Eu sei que me empolgo, mas não admito, até não conseguir mais esconder. Então... Tudo bem, eu me rendo, eu to gamada. Aí vem a esperança: em uma semana eu to enjoada. Uma semana passa, e eu não enjoo. Eu acho que estou começando a gostar de verdade, mas... Eu não devia. Já foi, não consigo mais evitar, eu gosto. Vou atrás, consigo, e então... Perde a graça. Às vezes antes mesmo de conseguir meu interesse já evaporou. “Mulheres se entediam facilmente”, todo mundo já ouviu essa frase naquela propaganda ridícula do AXE. Não seria uma fragrância que muda durante o dia que me manteria interessada, mas que eu me entedio facilmente... Ah, isso eu não posso negar.

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