sábado, 6 de setembro de 2014

Mais do que em palavras.

Como pode, depois de tanto tempo, eu tremer toda só ao lembrar do seu abraço apertado que me protegia do mundo? E mesmo você não estando mais aqui, como pode eu desejar esse abraço, agora, mais do que qualquer coisa no mundo?
As pessoas realmente deveriam abraçar mais. Como a gente se abraçava, o tempo todo. Há tanto tempo que preciso disso... Tenho tanta certeza...
Há tanto tempo que eu sei. Tudo o que preciso é um abraço bem dado, daqueles que fazem todas as feridas irem embora.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Desafio Diário Maratona Literária 3.0 – Poesia de Lombada


Quem é você, Alasca?

Caro Morrissey... Eu, Anna!
A garota que você deixou para trás, entre o amor e a paixão.
Alice, depois da escurião.
Lolita, um dia...
Julieta, dizem por aí...
Antes de dormir, a megera domada.
Belle, entre o agora e o nunca, entre o agora e o sempre...
Quem sabe um dia, a senhora do jogo.

Adeus, por enquanto.



domingo, 30 de setembro de 2012

Porque a vida só se dá pra quem se deu.


Tenho uma paixão pela vida que só quem já morreu consegue entender. Uma urgência no ter. Desespero no sentir. Um toque de desejo, um “quê” de malícia e só uma pitada de paixão. Amor, com muito cuidado, porque demais, é pior que pimenta. Um vício poderoso e um passatempo delicioso. Tenho um passado nostálgico e um futuro incerto. Adoro o inesperado, o misterioso, o inimaginável. Impossível, pra mim, é só questão tempo. O tempo, meu pior inimigo, meu melhor amigo. Um pouco de dor, e meio sorriso. Mil garras, cem armas. Surpresas incontáveis. Tenho sede de saber e uma curiosidade incurável. Um ciclo de abstinências e recaídas. Tenho uma paixão pela vida, que só quem já morreu consegue entender.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Dentro de mim e ao mesmo tempo de outras coisas.


Acreditei em amor eterno, jurei viver um, me decepcionei, achei que jamais me recuperaria, mas em algum momento, sem que sequer eu percebesse, meu coração já não doía mais.
Odiei pessoas a quem prometi amizade, alimentei a raiva por anos, falei coisas das quais hoje me arrependo, até que em algum momento não consegui mais entender o porquê de tudo aquilo, e então, como toda amizade verdadeira, consegui recuperá-las.
Acreditei que os sonhos de outra pessoa eram os meus, e os desejei como tal, para então ver que não era aquilo o que eu realmente queria e meus sonhos eram completamente diferentes.
Tive medo de crescer, tentei prolatar isso, mas como tem que ser, cresci sem ao menos me dar conta.
Resolvi lutar por mim, pelo que eu realmente desejo, transformar meus sonhos em planos e um dia concretizá-los. Decidi que posso viver um amor, mas que eu definitivamente devo me colocar em primeiro plano, e não importa o quanto isso pareça desnecessário, não o é. Passei a acreditar que nada que nos faça chorar demais vale a pena. E que quem realmente nos ama nunca nos deixará na mão. Perdi coisas e momentos que nunca imaginei perder, mas ganhei muito mais.
Sempre acreditei que o tempo era mágico, mas nunca aceitei quando me diziam que o tempo cura todas as feridas. As lembranças tornam-se menos dolorosas, e então em algum momento conseguimos olhar para trás e sorrir ao pensar nas coisas boas, deixando as ruins de lado.
Definitivamente, acredito que tudo tem um motivo, e o fato de não ser como esperei não faz disso uma perda de tempo. Tudo tem um motivo e um tempo. Só cabe a nós aceitar quando esse tempo passa, e principalmente, que esse motivo nem sempre é aquele que queremos.

Cativar e cultivar.

"Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás." 

Caio Fernando Abreu.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quando a gente mora um no outro.

Olhos semicerrados, um sorriso que se espalha aos poucos, mãos grandes e inquietas. Eu ainda me lembrava de quando o conheci. Daquela coisa estranha que senti, como se nos conhecêssemos desde sempre. Tanto tempo se passou depois daquele primeiro encontro. Ele já não dizia que me amava a cada minuto, mas eu ainda escutava a cada instante. Em seu olhar, em sua voz, em seus gestos, em seu sorriso... Ah, o seu sorriso! Aquele sorriso maravilhoso que começa um pouco de lado, e depois se esparrama, tornando-se o sorriso mais belo que já vi. Ele pode até ter alguns defeitos, mas até os seus defeitos eu consigo amar. Aos meus olhos, é a coisa mais adorável que já conheci. Aos meus olhos, ele é perfeito. E nos completamos. Ele me faz acreditar, cada dia mais, que aquela história toda de “feitos um para o outro” realmente existe. Só o fato de ouvir sua voz, me fazer perder toda a razão. Imaginar-me ao seu lado, faz de mim a pessoa mais feliz do mundo. Eu não me importaria se ele não correspondesse aos meus sentimentos, estaria feliz apenas em amá-lo. Ele faz o meu mau humor desaparecer, apenas com um bom dia. Ele faz um sorriso brotar em meus lábios, apenas por saber que ele existe. Seu sorriso, que eu tanto amo. Sua mão passando nervosamente pelo rosto ou coçando o queixo. O jeito como morde o lábio quando está nervoso. São apenas manias, que para mim, o tornam mais especial e único. Mais perfeito para mim. Que o tornam mais meu. Com uma palavra sua, eu sou capaz de me perder, de me encontrar, de me sentir livre para ser apenas eu mesma. Amor mentiroso, que só enrola, que não se importa. Eu não me importaria se ele fosse o monstro que pintam, eu continuaria precisando dele, eu o amaria ainda assim, e acharia ele o monstro mais lindo do mundo. Eu só quero poder amá-lo, só quero tê-lo ao meu lado. Ele sabe que sempre estarei aqui, esperando. E nós sabemos, que de uma forma ou de outra, estaremos no lugar certo e na hora certa. E então, finalmente estaremos juntos. E quando isso acontecer, nada será como antes.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Das meras formalidades.

Será que as pessoas ao menos se dão conta de que eu já nem respondo mais quando perguntam se estou bem?

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