sexta-feira, 30 de abril de 2010

Amor, sublime amor.

Obrigada por ser tudo pra mim. Obrigada por ficar do meu lado. Obrigada por me aguentar. Obrigada por ser você. Obrigada por me amar, obrigada, obrigada, obrigada. Mil vezes obrigada por me amar. Eu não sei o que eu faria se você não me amasse, eu juro que não sei. Porque pra mim, a única certeza que eu tenho, é que independente do que aconteça, somos nós. Sempre seremos nós, e só, eu e você. Eu não sei o que seria se um dia você me dissesse que não queria mais, mas eu acho... Não, eu não acho, eu sei, que não seria. Simplesmente acabaria tudo pra mim. Obrigada por ser o meu mundo, e por fazer tudo ter algum sentido. E sabe, obrigada por deixar eu te amar também. Depois de ser amada por você, essa é a coisa que mais me faz feliz. O mundo não me interessa se for sem você, e eu acho que você já sabe disso há muito tempo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Stay with me.

- Seus olhos brilham quando fala dele. – ela falou para mim, rindo.

- Eu sei. – respondi, com um sorriso envergonhado.

- E eu também nunca te vi sorrir tanto, como quando ele te manda mensagens. – eu apenas baixei os olhos. – Vocês já se viram?

Aquela pergunta de novo. Aquilo me incomodava. Balancei a cabeça, fazendo que não.

- Você não se importa?

- Não. – respondi, olhando para o nada.

- Não parece você.

- Eu sei. Acho que não sou eu.

- Ou é. Talvez seja você apaixonada.

Aquela palavra de novo. Eu tinha medo de estar apaixonada. Dei de ombros.

- Já pensou em ficar sem ele? – eu me abracei, automaticamente, e um tremor percorreu meu corpo com a ideia. Ela percebeu. – Você treme, só de pensar em ficar sem ele?

- Uhum. – respondi, em um gemido.

- Você definitivamente está apaixonada. – ela disse, exultante.

- Eu não posso estar. – falei, olhando para a foto dele em meu celular.

- Por quê?

- A gente nunca nem se viu.

- Você mesma falou que isso não importava. – ela retrucou, já se irritando.

- Talvez. Não gosto de pensar em me apaixonar.

- Mas você está. Seus olhos brilham, você sorri só de pensar nele, você treme com a hipótese de ficar sem... Isso é amor.

Foi só aí que eu percebi, que realmente estava apaixonada, por um alguém que eu conhecia apenas através do computador. E não adiantava mais negar. Eu, que sempre evitei qualquer sentimento mais forte com homens. Eu não confiava neles...

- Ele é diferente. – falei, derrotada.

- Talvez ele seja seu destino.

- Eu nunca acreditei nisso...

- E agora está começando a acreditar. – ela me olhou, esperando uma resposta. Apenas assenti.

- Talvez você devesse admitir...

- Eu sei que estou apaixonada. Eu acho que nasci pra ele. – ela sorriu. Havia conseguido o que queria.

- Eu tenho certeza que vocês nasceram um para o outro.

Tudo bem, eu podia me irritar por ela me obrigar a admitir. Mas ela sabia como me confortar.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Every day is a new breathe.

Eu gosto de dias assim. De verdade. Eles me fazem tão bem. Dias assim, sabe? Dias em que você se sente, simplesmente... Leve. Não há aquela alegria exagerada e nem aquela tristeza profunda. Há apenas uma alegria gostosa, e uma leveza enorme que quase te faz acreditar que apenas pulando você levantará vôo. O sorriso não sai do rosto, e os olhos não param de brilar. Seu coração parece apaixonado, mesmo não estando. Tudo é estranho, tudo é tão bom. Sorrir parece ser a solução para todos os problemas, e talvez, realmente o seja. As pessoas deveriam sorrir mais... Mas eu não estou a fim de reflexões hoje. Então, vou parar por aqui.




Ps: A música realmente não tem muito a ver com o texto, mas é deliciosamente deliciosa de ouvir. Indico.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Hora de acordar.

Cadê aquele casal perfeito que todo mundo se surpreendia quando dizia que nunca tinha brigado? Cadê aqueles dois que ninguém acreditava que era um mel só, e com brigas quase nunca? Cadê o casal mais feito um pro outro que se pode imaginar? Cadê o casal mais besta que ninguém conseguia atrapalhar? Cadê os dois que não importava o que fizessem estavam fortes, sem nem uma discuçãozinha? Cadê os dois que eram invejados por meio mundo? Cadê? Cadê a gente? Era tudo tão perfeito, tão conto de fadas, parecia tanto com um sonho, e “puf”, acabou.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Almost Alice.

Às vezes eu acredito em sete coisas impossíveis antes do café da manhã...
1- Um amor eterno.
2- Ter um certo alguém ao meu lado para sempre.
3- Realizar todos os meus sonhos.
4- Não ficar sozinha nunca.
5- Não perder ninguém que eu amo.
6- Ganhar muito dinheiro.
7- Fazer de todas essas coisas impossíveis, realidades.

Sim, fugi do meu foco mais uma vez. Estou anestesiada com "Alice" ainda. Assisti hoje, e super indico o filme, é maravilhoso. O que já era de se esperar, considerando que o Johnny "Delícia" Depp faz parte do elenco.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Rotina rotineira.

Família. Não sei como descrever. Um porto seguro, carinho constante, orgulho, amor... Família é rotina. Não importa o que aconteça, família vai desde que nascemos até o final de nossas vidas. Uma rotina permanente. Não muda nunca e sempre estará lá. Provavelmente, também é o único amor que temos certeza de ser eterno. Apenas, família.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Uma quase maníaca.

Ablutomaníaca. Acribomaníaca. Amenomaníaca. Aritmomaníaca. Coreomaníaca. Coromaníaca. Criptomaníaca. Dacnomaníaca. Eleuteromaníaca. Erotografomaníaca. Habromaníaca. Melomaníaca. Monomaníaca. Noctiomaníaca. Nostomaníaca. Odaxalagnimaníaca. Oneomaníaca. Onomatomaníaca. Tristimaníaca. Verbomaníaca. Cansei, mas devem ter mais... Com certeza existem mais. Por fim, pode-se considerar que não fossem algumas poucas manias, eu seria uma pessoa normal. Sou, em resumo, quase normal.
O por quê disso? Não faço ideia. O tédio me levou a pesquisar algumas manias... Das quais percebi que, muitas, fazem parte da minha rotina.

Quem sou eu.

Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar... Eu acredito é em suspiros, em saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou. Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Eu caminho, desequilibrada, em cima de uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. De ter amigos eu gosto porque preciso de ajuda pra sentir, embora quem se relacione comigo saiba que é por conta-própria e auto-risco. O que tenho de mais obscuro, é o que me ilumina. E a minha lucidez é que é perigosa, como dizia Clarice Lispector. Se eu pudesse me resumir, diria que sou irremediável.


O texto é da Marla de Queiroz. Ou melhor, os textos, são dois. Li, gostei, mudei, juntei... Me descreve perfeitamente. E como percebi que nunca me descrevi aqui, resolvi postar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Das saudades estúpidas.

Odeio me sentir assim. Odeio ter pra onde ir e querer ficar em casa. Odeio me sentir excluída, principalmente quando sinto isso dos meus amigos. Odeio ser obrigada a comer. Odeio não ter pra quem reclamar. Odeio ficar preocupada demais. Odeio sentir tanto medo...
Parece que as coisas todas se juntam para parecer tudo errado. E então eu me rendo mais uma vez ao meu estado de torpor. Eu gosto dele, quando estou realmente mal é uma ótima fuga. O problema é quando sei que provavelmente são apenas coisas da minha cabeça, consequências de um longo tempo de ócio.
Porém é inevitável, está tudo me incomodando tanto, que eu vou correndo ao meu refúgio. Eu deveria tentar conversar, esclarecer as coisas... Eu deveria acreditar em diagnósticos médicos, e acreditar que tudo vai passar em três dias. Mas e o medo?
Minhas amigas... Eu sei que isso se ajeita. O problema é a preocupação, eu sei que é ela quem desencadeia todos os outros medos. E sei, também, que é ela quem me leva a fugir. E se acontecer algo com ele? Tenho certeza que não suportaria. Não quero pensar nisso, não vai acontecer. Mas dá medo.
Ando meio assim, como dizem “meio clima de Curitiba”. Lembro-me que quando acordei estava feliz, quase exultante. Pouco depois fiquei nervosa. Entediada. Preocupada. Sonolenta, quase que dopada. E agora estou assim...
Eu sei que passa, sempre passa. Mas eu sinto medo, inevitável sentir. Amanhã eu provavelmente acorde exultante outra vez. E provavelmente também, se as coisas não melhorarem, que eu acabe o dia assim, mais uma vez. Mas elas irão melhorar, eu sei que irão.
Isso deve ser saudade, é provável. Eu não estou acostumada a ficar assim, tão sem ele. Vai melhorar, eu sei que vai. Amanhã, ou depois de amanhã... No máximo em três dias, certo? Aí eu sei que ele vai voltar, “todo bom” pra mim.
Esse amor inconsequente, incoerente, incondicional... Eu sei que é ele o motivo do meu humor instável. Com ele, tudo perfeito. Sem ele, tudo sem graça. Me sinto como se tivesse em uma crise de abstinência, e talvez realmente esteja. Ele é como uma droga, feita exatamente para mim. E eu sei que nunca vou me curar desse vício.
Esse lance de amor é um troço complicado. Vou dormir, que é o melhor que eu faço. E esperar que amanhã você esteja melhor.

Como as folhas no outono.


O ser humano por si só, em grande maioria, inveja seres que podem voar. O ser humano, normalmente ignora o quão simples é voar. Uma pequena corrida, um impulso para tirar os pés do chão, e então... Você está no ar. Algumas pessoas podem dizer que a vista maravilhosa faz você esquecer-se de tudo. A vista? Ela é apenas um bônus para esse momento perfeito. Eu não me importaria se a vista fosse horrível, eu me esqueceria de tudo mesmo assim. Saber que meus pés estavam a metros do chão, sentir aquele vento delicioso meu rosto, apenas saber que eu estou acima das nuvens, sem motor nenhum, apenas sendo levada por... Asas. As tão sonhadas asas, da maioria das pessoas. Minhas asas podem ter sido emprestadas, mas isso não diminuiu em nada a sensação indescritível, a energia mágica, o momento mais maravilhoso da minha vida. Sem dúvida alguma, esse foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida. Eu posso não ter voado com minhas próprias asas, mas e daí? Tem pessoas que passam pela vida sem conseguir afastar os pés do chão. Tem pessoas que sequer sonham. Eu sonhei. Me arrisquei. Realizei o meu sonho. E eu voei. E agora eu posso dizer: voar é simples, exageradamente difícil é me conformar em continuar a vida com os pés tão presos ao chão, depois de levá-los ao céu pela primeira vez. E como diz o dono das asas que me levaram tão alto: quem ensina a andar a gente esquece, mas quem ensina a voar não.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A vida é breve.

"A vida é assim. A gente nasce. Vive. Fica velho. Morre."
Esse trecho da trilogia Millenium, assim como tantos outros que falam sobre a vida, me levou a pensar...
Eu tenho um medo tremendo de não viver. Já tive uma época em que deixei a vida passar por mim como um filme, enquanto apenas assistia. Tenho medo que isso volte a acontecer. Mas não me arrependo. Foi aquele tempo que me levou a ser quem sou hoje. E eu prefiro a "Amanda de hoje", ao compará-la com a "Amanda de antes".
Não foi um erro exatamente. Foi necessário para que eu aprendesse a dar mais valor a mim mesma. Pra que eu descobrisse que minha vida depende apenas de mim...
Sei lá... Dar valor demais às coisas é um erro. Não dar valos às coisas é um erro. O mesmo serve para as pessoas. Confuso, não sei.
Aquele tempo me serviu para muita coisa, me ensinou muito. Aprendi que arriscar faz bem. Agir por intuição é ótimo. E principalmente, que eu prefiro me arrepender das coisas que faço, do que descobrir ao fim da vida, que não fiz nada.

sábado, 17 de abril de 2010

Pensamentos descabidos.

Acordar. Raiva. Telefone. Sorrisos. Conversas. MSN. Arrumações. MSN. Briga. Raiva. Arrependimento. Decepção. Sorrisos. MSN. Água quente. Telefone. Nostalgia. Vontade. Desejo. Surpresas. Saudades. Vontade. Muita vontade. Planos. Esperança. MSN. SMS. Livros. Dormir. E um dia a menos para um futuro incerto.

I think I'm fallin' for you.

Inspiração aqui

A raiva passa aos poucos, junto com o dia. Conforme ela vai passando, vai chegando a noite e abrindo espaço para um sentimento esquisito, nostálgico. Vontade de voltar no tempo, nem que seja apenas para olhar, para ter por perto... Vontade de vê-lo mais uma vez. Vontade daquele abraço, daquela discussão... Vontade daquele beijo que não aconteceu. Vontade de fazer diferente, de fazer acontecer. Por que é que nós só nos damos conta de que o sentimento está nascendo quando deixamos de fazer o que deveríamos ter feito? Confuso isso. Eu não me importaria de esperar, se tivesse certeza de que aconteceria. Mas... como? Nem sei se voltaremos a nos falar. Eu nem sei se o verei outra vez. Nem sei se ele vai lembrar-se de mim, caso nos encontremos. Queria poder ter certeza. É provável que ele lembre, porém pouco provável é que seu interesse permaneça ali. Ele não saiu da minha cabeça por sequer um segundo hoje. Incrível é que eu estava achando que era apenas empolgação. Acho que não, eu teria me esquecido dele por algum tempo. Não, não esqueci, pelo contrário pensei cada segundo mais. Eu acho que estou me apaixonando. Por quem não devia, quando não devia. É inevitável, esse é o problema. Não consigo controlar. Mas eu não vou perder as esperanças, ainda vou conseguir fazer acontecer. Não sei quando, não sei como, mas eu vou.

Se você não vem, você que perde.


Eu não sou o tipo de mulher que fica se lamentando por homem. Mas afinal, todo mundo merece tirar um dia de fossa, não merece? Faz bem, raramente, mas faz. Ver quem a gente quer com outra pessoa nunca é agradável, mas... Eu nem tinha nada com ele, de que eu to reclamando? Ah claro, porque eu queria ter, e vê-lo com outra só me fez querer ainda mais. Meu Deus! A cada dia me convenço mais de que sou uma pessoa exageradamente estranha. Não foi ciúme, mas... Era pra eu estar lá, não ela. Era se eu tivesse chego antes, era se eu tivesse sido mais direta, se eu tivesse sido mais cara de pau. Esse “se” tá mesmo me perseguindo hoje. Já foi, amanhã eu já esqueci. Ou não, quem sabe. De uma coisa eu tenho certeza: eu ainda vou estar no lugar dela, e não vai demorar muito. Eu quero, e não é pouco. O engraçado é que se eu conversei com ele, conversa mesmo, por duas vezes, é muito. Mas aquele sorriso, aqueles olhos, aqueles braços, aquela boca... Ele me tenta, muito. Ficar. Mentira, serei direta: pegar, e pegar de jeito. É isso o que eu quero. De compromisso eu ainda quero distância, ainda tenho medo. E com ele, não daria certo. Compromisso com meninos galinhas nunca dá certo, isso é um fato. Mas tudo bem, vocês não merecem me aguentar assim. É só que, já disse, às vezes eu preciso escrever pra me libertar das coisas. Hoje, eu preciso escrever pra me libertar da raiva que eu to sentindo dele, da menina que tomou meu lugar, e de mim mesma, por não ter agido diferente. E claro, preciso tentar esquecer essa vontade que só está aumentando. Se, se, se, se... Pelo menos eu sei que essa raiva toda é só por hoje, isso é um enorme alívio. E que a vontade, eu ainda vou matar.

E se.

Era para ter sido uma noite perfeita. É horrível quando algo que queremos demais dá errado. Nós sempre pensamos, e se, e se, e se... O "se" que faria toda a diferença, que poderia ter feito dar certo. Se eu tivesse tentado, se eu tivesse feito, se eu não tivesse medo, se eu não sentisse vergonha, se eu tivesse coragem, se eu não tivesse saído... Poderia ter dado certo. O "não era pra ser" costumeiro não nos entra à cabeça. Eu queria, só isso, não importa se era ou não pra ser. Importa é que eu queria, e muito. Poderia ter sido diferente, se... Já passou, pensar como poderia ter sido não vai adiantar. Impossível. Mas eu tenho direito a um dia de fossa, certo? Eu tenho direito a ficar brava e achar a vida injusta, só por hoje. E nesses casos, a tequila sempre é uma boa companheira. Vou me abraçar à ela e curtir minha fossa em paz. E amanhã eu posso voltar a tentar, quem sabe, às vezes ainda dará certo. Às vezes não era para ter acontecido ainda, mas ainda vai acontecer. E se...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Simplesmente amor.

Sabe aquela pessoa, que é como um anjo, que te protege, te faz bem, cuida, faz carinho, deixa tudo bem? Aquela pessoa, que faz tudo parecer perfeito? Que faz você esquecer-se de tudo, e pensar só nela? Aquela pessoa, que aconteça o que acontecer, você nunca, vai conseguir viver sem? Aquele que chamar de amor, de razão da minha vida parece até pouco? Sabe, esse alguém é você.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Uma praticidade complicada.

Eu não sei o que vai acontecer amanhã, eu não sei quanto tempo mais a gente vai ficar juntos, não tem como ter certeza. Mas eu sei que eu te amo, mais do que qualquer coisa, independente de tudo, e que ninguém vai mudar isso. Eu sei que você é a pessoa mais importante pra mim hoje, e é a pessoa mais importante pra mim desde o dia em que eu te conheci. Eu sei que você foi o meu maior presente, que você é perfeito, e que eu não mereço tudo isso. Mas eu cansei de pensar se eu mereço ou não, eu cansei de pensar quanto tempo vai durar, e de me preocupar. Eu te amo, e eu acho que tudo o que eu fiz desde que a gente começou a ficar juntos, foi pensando em te deixar bem. Eu te amo, e desde o momento em que eu te conheci eu me coloquei em segundo plano, você é primeiro, você é mais importante. E eu sei que eu falei meio nada com nada, mas sei lá. Sabe, eu te amo e pronto. É mais prático.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sorteio de livros.

Gentezinha linda da minha vida, vim só pra avisar que aqui tá rolando sorteio de livros. Aproveitem.

Não consigo dizer se é bom ou mal.

Inspiração aqui.

Não sei bem porque essa música me inspirou. Não faz sentido algum, a não ser pela frase que dá título à esse texto. Ou talvez até faça sentido, e eu não enxergue. Para mim essa música é um pouco triste para o momento de euforia que eu estou vivendo.
Às vezes eu me surpreendo comigo mesma. Como eu consigo ser tão... Me foge a palavra. Talvez contraditória caiba nesse contexto, mas ainda acho que não. Incoerente, talvez...
Há exatamente nove dias eu não conseguia escrever sequer uma linha. Hoje me bateu inspiração. Verdadeiramente, não acho que sairá um bom texto. Mas sabe quando você tem necessidade de colocar seus pensamentos em palavras, para se libertar deles? Pois é. O problema é conseguir coerência em um texto, quando vivo um momento tão "afortunado".
Vamos começar do começo... Eu estou em semana de provas, o que teoricamente deveria significar, período de stress exagerado. Teoricamente. Eu estou exageradamente feliz. Estranha eu, não?
Sabe quando tudo parece dar certo? Quando o mundo parece conspirar à seu favor? E então torna-se inevitável mandar um sonoro foda-se para tudo o que ousar atrapalhar esse momento. É isso, simplesmente isso.
A foto que ilustra esse post, foi um grande problema encontrá-la. A felicidade que me consome é tamanha, que foto nenhuma parecia "happy" o suficiente para mim. Mas como me falaram: "Ninguém é tão feliz quanto você está hoje". Irônico, não? Feliz em semana de provas.
Essa sou eu, totalmente impossível me entender. Voltando à foto. Achei esse gatinho engraçado, só isso. Na impossibilidade de uma pessoa feliz, um animal serve.
Eu não vou falar que minha felicidade é devida às notas boas, seria mentira. Primeiro, porque elas ainda não chegaram. Segundo, porque duvido que serão boas. Eu não consigo estudar, não tem nem como querer notas exemplares. A média seria satisfatória, nunca me importei com nota. Falar que não consigo estudar é ridículo. Eu nunca estudei, nunca consegui. Sabe aquele tipo de pessoa que se distrai olhando para o teto? Prazer, sou eu. Notas para mim são apenas notas, não afetam o meu humor.
Sair com os meus amigos me deixa feliz. Falar com as pessoas que eu amo. Recuperar grandes amizades. Ser alvo do menino bonito, pelo qual todas suas amigas babam, quando você nunca imaginou que ele se interessaria justo por você. Ganhar convite para uma festa a troco de nada... Coisas boas. Coisas bobas. Sempre fiquei feliz com coisas bobas, não teria porque mudar agora.
O problema é que quando tudo dá certo demais, é impossível não se perguntar o que acontecerá depois. E se tudo começar a dar errado? "Não consigo dizer se é bom ou mal". Por enquanto, está infinitamente maravilhoso, é o que importa. Se há uma coisa que eu aprendi nesses poucos anos de vida, é que não importa o futuro. As coisas estão bem, e isso basta. Eu vou aproveitar. Porque desperdiçar bons momentos, é no mínimo burrice.


Quanto ao texto: Eu prometi a mim mesma que esse blog serviria para postar meus textos, e só. Nada pessoal. O que já se mostrou impossível, afinal, acabo de postar um texto super pessoal. Outro problema em relação à ele, é que eu normalmente não gosto muito do que escrevo. Algumas coisas, talvez. Normalmente, os textos que mais doem para ser escritos, são os que considero melhores. Eu achei esse texto horrível, e talvez seja por ele ter tirado tantos sorrisos do meu rosto. Mas, sinceramente? Prefiro continuar odiando meus textos, e continuar escrevendo com a mesma alegria de hoje.

domingo, 11 de abril de 2010

Das pequenas mudanças.

Não fui eu quem escreveu. Também não sei quem é o autor, mas eu amo esse texto.

É, você me mudou. Você é perfeito e eu a inconseqüente; você é o melhor e eu tento ser; você tem a coragem, eu tenho o medo; você tem a presença, eu tenho a falta; você vive, eu vou atrás; você consegue, eu tento chegar; você faz a diferença, eu não mudo nada; você tem a cura, eu sempre me machuquei; você tem a vitória, eu não sei o que é vencer; você tem os sonhos, eu tenho esperança; você tem a inteligência, eu tenho a vontade; você tem a felicidade, eu tenho um sorriso; você tem a vida, eu tenho um motivo de existência. Mas você me fez sentir perfeita, ser a melhor pra você, me ensinou a sua coragem e a sua presença, me fez viver e conquistar, me mostrou a diferença e me deu a cura, me ajudou a vencer e a ter novos sonhos, me fez feliz e me faz viver por um motivo de existência: você.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Após cada segundo.

Inspiração e trilha sonora aqui



A cada segundo eu te amo mais, como se eu não te amasse o suficiente pra me deixar louca.
A cada segundo eu preciso mais de você, como se eu não precisasse o suficiente pra minha existência depender da sua.
A cada segundo o meu medo de ficar sem você aumenta, como se ele já não fosse suficiente pra me deixar neurótica.
A cada segundo, eu me sinto mais egoísta por te prender a mim, como se eu já não me sentisse o suficiente pra querer sumir.
A cada segundo a minha necessidade de estar ao seu lado se multiplica, como se ela já não fosse o suficiente pra fazer com que um segundo longe de você seja um inferno.
A cada segundo eu percebo, que não importa o quanto eu queira me afastar, o quanto eu queira deixar você viver a sua vida, eu nunca seria capaz disso, não por vontade própria, não enquanto você não dissesse que já não é mais feliz ao meu lado.
A cada segundo eu percebo o quanto eu tenho medo de ouvir isso de você, de olhar pro lado e já não te ver mais, de ter que continuar sem você.
A cada segundo eu vejo o quanto a sua felicidade vale muito mais pra mim do que a minha própria.
A cada segundo eu vejo o quão fascinada eu to por você, e a cada segundo, isso aumenta.
A cada segundo você me dá mais provas do quanto você é perfeito, como se você já não fosse o suficiente pra eu me sentir um poço de defeitos.
A cada segundo... Tudo pode mudar, em um segundo você pode deixar as minhas neuras fazerem você cansar.
Um segundo é tempo suficiente pra mudar tudo, pra fazer você conhecer alguém que faça você ver que o que sente por mim não é tão forte quanto parece, ou pra perceber que eu sou uma mala e que você realmente merece coisa melhor.
Ou, em um segundo eu posso perceber que eu to errada, e que sim, esse cara perfeito, ele é feliz comigo, e ele não quer uma garota melhor.
Um segundo pode mudar tantas coisas, pode destruir tudo, ou não, pode deixar tudo perfeito.
Sem dúvida, um segundo ao seu lado, é o paraíso.
Aquele segundo, aquele em que eu te conheci, que pareceu tão insignificante, sem dúvidas, é um dos mais importantes pra mim, aquele em que a gente ficou, aquele em que você pediu pra namorar comigo, e tantos, tantos outros.
Cada segundo ao seu lado é importante, é perfeito pra mim, eles são a melhor parte de mim.
Cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia, cada mês ao seu lado, são eternos, são perfeitos, e são inesquecíveis, pelo menos pra mim. E eu espero, de verdade, por mais que às vezes não pareça, que esses segundinhos perfeitos, durem por muito, muito, muito tempo.
O tempo voa ao seu lado, e eu tenho medo que ele voe rápido demais, e quando eu perceba, os melhores momentos da minha vida tenham ficado pra trás. Mas quer saber, eu vou para de me preocupa tanto, ou melhor, eu vou tentar, e eu vou tentar curtir cada segundo, sem pensar no próximo, afinal, cada segundo com você é único mesmo.
Cada segundo ao seu lado faz eu me sentir fútil por me preocupar com qualquer outra coisa que não seja retribuir o que você fazer por mim, faz eu me sentir especial pelo simples fato de merecer a sua atenção.
Ao seu lado, com toda a certeza, eu sou a mulher mais feliz, mais completa, mais sortuda do mundo.
Não existe outro como você, não existe outro que faça uma mulher se sentir única, se sentir uma verdadeira princesa, delicada, quebrável, valiosa, importante, essencial, a cada segundo que passa ao lado dela. Só existe um, só existe você.
E ainda é difícil pra eu acreditar que mereço toda essa sorte, mas se eu ganhei isso, eu vou aproveitar, porque quando acabar eu não tenho o direito nenhum de reclamar, afinal, o meu sonho durou tempo suficiente pra marcar a minha vida para sempre, durou muito mais do que o sonho de várias mulheres, e o melhor, o meu sonho, ele foi real. E eu espero que eu demore muito pra acordar desses segundos mágicos ao seu lado.
E claro, se ainda não ficou suficientemente claro, eu te amo, eu te amo com cada célula do meu corpo, e a cada segundo eu te amo mais, e esse amor, esse amor é único, é verdadeiro, é especial e eu vou cuidar dele muito bem, pra que dure o máximo possível.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Será ele, sempre foi ele.

Meu destino sempre foi você, é impossível eu ter entregado meu coração tão fácil pra alguém que não fosse a pessoa certa. Seus carinhos, sua voz, seu sorriso, seu beijo, seu abraço, seu jeito todo perfeito, me marcaram de primeira, de um jeito único, de um jeito seu. E desde o começo a ideia de ficar sem você me dói, me apavora. É você, e só você, a razão de eu continuar aqui. É você que eu vou amar, pra sempre. É difícil fingir que o passado não existe, mais ainda acreditar que você continua do meu lado, depois de tudo. Eu não mereço tanto. Você é perfeito demais. E eu te amo mais que tudo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O ridículo da vida.

Não importa o que falem, ou o que apenas pensem. Não importa o que façam, nem o que queiram. Não importa o que aconteça, ou o que digam que aconteceu. Não importa absolutamente nada, não importa absolutamente ninguém. Importa você, importa a gente. Importa o que a gente sente um pelo outro. O resto de nada vale. Eu te amo, e ninguém tem influência suficiente pra mudar isso. Eu sou feliz com você, e não importa quantas pessoas falem que eu posso ser mais feliz. Eu sou feliz do seu lado, e isso é a única coisa que eu quero. Não importa se dizem que eu perco chances ou se acham que eu jogo meu futuro no lixo. Meu futuro, pra mim, não importa. Eu estou com você, e a única coisa que importa é te fazer feliz, porque você merece. Não importa, nem adianta. O que eu sinto por você não vai mudar por palavras fúteis de pessoas mais fúteis ainda, o que eu sinto por você não vai mudar por nada. O que eu sinto por você vai ficar pra sempre comigo, não importa se a gente acabar. Eu te amo, isso não passa. Amor, sincero, não passa.

Conforto indescritível.

Há aquelas pessoas pelas quais, inevitavelmente, criamos alguma espécie de sentimentos. Pessoas nas quais confiamos, dividimos alegrias e sentimentos. Pessoas nas quais sabemos encontrar um ombro, um abraço, e até mesmo uma bronca quando preciso. Mas que sabemos também, que independente do que aconteça, estarão ao nosso lado. Aquelas que são realmente importantes para nós. Algumas dessas pessoas se perdem com o tempo, outras provavelmente ainda estarão ao nosso lado quando estivermos velhinhos. São anjos em forma de gente. Os melhores amigos do mundo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Como luz e sombra, como terra e ar, como o sol e a lua.


Sol e lua. Dia e noite. Nunca se encontram, são totalmente opostos, mas a existência de um depende do outro. Vidas interligadas, mas que nem por um breve segundo poderão se encontrar. Um é o extremo oposto do outro, e é isso que os torna tão interessantes. O sol vai caindo, fazendo morrer o dia, então nasce a noite, com a lua para iluminá-la. Uma mágica, um vai embora, o outro chega, quase que no mesmo instante. Como um amor impossível. A existência de um, completa o outro, depende do outro, e não é preciso mais nada, simplesmente existir. Existir, e saber o momento certo de partir, para não atrasar o outro, para não atrapalhar. Impossível, mas é o amor mais belo que se pode encontrar. Porque mesmo sabendo que nunca se encontrarão, nunca ficarão juntos, eles estão ali. Um, garantindo a existência do outro, sem importar mais nada. Simplesmente amar, e mais nada.

Ao meu chato predileto.

“Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e... Os amigos, que são os nossos chatos prediletos.” (Mário Quintana)

Oi, como você está? Eu sinto sua falta, sabia? Eu precisava de um abraço hoje, mas não te encontrei. Faz um tempo que eu não consigo encontrar você, o que aconteceu? Ando precisando de carinho também, acho que eu to me sentindo muito sozinha. Talvez seja a sua ausência. Eu nunca me senti sozinha com você por perto. Por que você foi embora? Você me prometeu um milhão de vezes que nunca me deixaria, mas me deixou. Queria saber o que aconteceu. Tudo bem, eu sei que você não gosta disso, vou parar de me lamentar e de te fazer cobranças. Você não me deve nada, você já me deu tanto.
Como vai a sua vida, meu amor? A minha anda parada, deve ser porque você não aparece mais pra animá-la. Provavelmente. Eu sinto falta das nossas brincadeiras, das nossas conversas... Até das nossas brigas. Eu sinto tanto a sua falta. A saudade tá me machucando tanto. Ok, eu sei que eu disse que ia parar. Mas eu não consigo. Eu estou triste. Me desculpe. Não precisa se preocupar, eu prometo que passa. Ou não prometo, não sei.
Eu li uma coisa ontem, me lembrou tanto você, não sei por quê. Ou sei. Sei lá.

“Quantas e quantas vezes a gente não finge uma certeza que nunca nem teve só porque queria viver uma história bonita? E adia... E inventa... E suspira. Sozinha?” (Elenita Rodrigues)


Eu acho que sei por que isso me lembrou você. Você era a minha maior certeza. Mas talvez eu nunca tenha te contado isso. Você era. Mas eu tive essa certeza sim. Como a gente pode ter uma certeza que se revela uma mentira? A vida deve estar me testando, não sei. Você era o meu porto seguro. Talvez seja por isso que eu me sinto vazia. É difícil passar os dias sem você. Dói tanto. Eu fico me lembrando de quando a gente passava os dias inteirinhos juntos, era tão bom.
Não entendo isso, antes de te conhecer eu não me importava em ficar sozinha. Não faz sentido. Você me mudou tanto, pra que? Não consigo entender.
Eu devia ter imaginado minha vida sem você antes. Não sei. Talvez ter pensado nisso fizesse a dor ser menor. Acho que não. Pensar nisso provavelmente me faria sofrer por antecipação. Não sei de mais nada. Pensar no que poderia ter acontecido, no que eu deveria ter feito, me parece tão inútil agora. Eu não tenho mais você. Ah, agora eu me lembro, uma vez eu tentei nos imaginar separados, mas aquela ideia me pareceu tão impossível, absurda, que eu desisti dela no mesmo momento. Acho que eu não sofreria tanto se arrancassem o amor da minha vida de mim. Que bobagem isso! Que amor poderia ser maior que o nosso? É você o amor da minha vida, sempre foi. Melhor eu explicar isso, as pessoas tem tanta mania de confundir sentimentos. Não podem ver um casal de amigos que já começam a insinuar um possível romance. Balela. Mas eu não acho que exista um amor maior do que o amor entre melhores amigos. Parece impossível, olhando para quando nós ainda nos referíamos um ao outro assim. Amizade é tão mais altruísta que aquelas paixões, até mais romântica se duvidar. É mais verdadeira. Isso me confunde. Melhores amigos são pra sempre, eles tinham que ser pra sempre. Não é o que dizem? Os amores vão, os amigos ficam... Me falaram algo assim uma vez. Não lembro direito. Não consigo me concentrar nas coisas desde que você se foi.
Desde que você me deixou, é como se tivessem arrancado o meu coração do meu peito. Não sei, talvez tenham arrancado mesmo. Eu ainda não conferi, tive medo de olhar. Você sabe como eu sou medrosa, não sabe? Não sei, não sei de mais nada. Eu achava que você sabia que não deveria me deixar sozinha... Você deixou. Eu achava que você sabia o quanto eu precisava de você, o quanto eu te amava... Eu achava tanta coisa, não sei, acho que não devo achar mais nada. Nem ter certeza. Eu tive certeza de você, e olhe no que deu. Eu to aqui, agora, sozinha e chorona, querendo voltar no tempo pra te ter comigo de novo, nem que seja só por um segundo. Eu nem tive tempo de me despedir, de pedir pra você ficar... Ou tive. Eu não devo ter percebido. Eu sempre evitei enxergar as coisas que podiam me causar dor, você sabe disso. Quantas vezes você me avisava pra eu me cuidar com as pessoas, e ainda assim eu duvidava, e falava que você estava enganado. Depois era você quem tinha que me pegar no colo e cuidar de mim. Eu devo ter te cansado, não é? Acho que você não vai ficar feliz, mas eu preciso falar. Em uma dessas vezes você estava errado, sabia? Você se lembra, de quantas vezes você me avisou sobre aquele amor de mentira? É ele quem tem me apoiado. Mas não sei, não é a mesma coisa.
Eu queria você aqui. Quem sabe um dia você volte. Eu prometo que sempre vou te esperar, tá bom? Que besteira, isso é uma coisa que eu não precisava prometer. Você sabe, não sabe? Eu vou estar sempre aqui, esperando. Só posso te pedir uma coisa? Quando você voltar, se voltar, traz junto o meu coração. Eu olhei agora, criei coragem. Acho que lembrar de você me deu coragem. Eu tenho evitado lembrar, não adianta muito, mas eu tento. Pensar em você tem me feito sofrer. Mas então, acho que você levou meu coração por engano ou de propósito, não sei. Sei apenas que aqui dentro tá vazio.
Eu sei que não devia fazer isso, eu devia aceitar as coisas. É infantilidade lutar contra o que tem que acontecer... Mas e se isso for errado? E se não tiver que acontecer? Pensa um pouco em mim, mas só se você quiser. E se sentir vontade, volta. Eu to te esperando. Eu vou ficar sempre aqui, esperando que você volte. Espero não esperar em vão. Espero, espero, espero... Eu esperava tanta coisa, não espero mais nada. Espero sim. Espero você, só isso.
Eu devo estar te preocupando, ou não. Mas se você estiver preocupado, eu só estou um pouco incoerente, triste, talvez. Não sei. Eu vou ficar bem, eu acho. Eu vou tentar. Seria mais fácil com você aqui. Que besteira, mais fácil, que idiota eu. Com você aqui eu estaria bem, eu sempre estive bem com você por perto.
Eu to aqui escrevendo, e to me desconcentrando. E se você chegar, e eu não estiver olhando? Não, melhor eu voltar para o meu posto. Pra quando você voltar, eu poder sair correndo e te abraçar. Queria que você me respondesse, nem que seja pra dizer que está melhor assim e não vai voltar. Seria um conforto, saber que você está bem. Mas pensando melhor, saber que você não vai voltar não ia ser muito bom. Eu não teria mais o que esperar da vida, perderia o sentido... Não sei, é melhor você fazer o que acha que deve fazer, só isso. Mas não esqueça nunca que eu amo você, tá bom? E não esqueça também que você sempre vai ser o meu chato preferido, ou melhor, meu melhor amigo, sei lá, dá tudo na mesma. Saiba apenas que nunca ninguém vai ocupar o seu lugar, só isso. Acho que basta. Agora eu vou voltar para o meu posto, pra te esperar. Adeus.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sou forte, sou por acaso.

O tempo é cruel. Não importa o quanto eu deseje, insista, ou até mesmo implore. O tempo voa, passa rápido demais. As coisas acontecem, passam despercebidas, se repetem, deixam de acontecer... É como se a cada segundo perdido ele me lembrasse do quanto é forte, como se sussurrasse ao meu ouvido "Eu sou o cara". E ainda faz questão de provar, ele é o cara. E eu, simples mortal, não posso fazer nada. Porque o tempo... O tempo não pára.

Ficou sem sentido, mas as coisas normalmente não fazem mesmo muito sentido.



Do amoroso esquecimento.


Olhar. Meio sorriso. Sorriso correspondido. Sorriso. Suspiro. Passos. Abraço inseguro. Abraço apertado. Abraço. Respiração. Perfume. Alívio. Olhar. Olhos nos olhos. Hesitação. Carinho. Espera. Medo. Ansiedade. Afastamento. Passos. Insegurança. Saudade. Saudades. Saudades imensas... Lembranças. Fim.

Eles passarão, eu passarinho.

Eu gosto das minúsculas. As maiúsculas me parecem tão prepotentes, com todo aquele tamanho. Destacadas diante das pequenas, é como se gritassem: Olhem para mim, EU ESTOU AQUI! Chega a ferir meus olhos. Enquanto isso, as minúsculas se encolhem em sua timidez, diante do ego esmagador das gigantes. Destaque. Timidez. É, eu queria ser baixinha.
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