Olhos semicerrados, um sorriso que se espalha aos poucos, mãos grandes e inquietas. Eu ainda me lembrava de quando o conheci. Daquela coisa estranha que senti, como se nos conhecêssemos desde sempre. Tanto tempo se passou depois daquele primeiro encontro. Ele já não dizia que me amava a cada minuto, mas eu ainda escutava a cada instante. Em seu olhar, em sua voz, em seus gestos, em seu sorriso... Ah, o seu sorriso! Aquele sorriso maravilhoso que começa um pouco de lado, e depois se esparrama, tornando-se o sorriso mais belo que já vi. Ele pode até ter alguns defeitos, mas até os seus defeitos eu consigo amar. Aos meus olhos, é a coisa mais adorável que já conheci. Aos meus olhos, ele é perfeito. E nos completamos. Ele me faz acreditar, cada dia mais, que aquela história toda de “feitos um para o outro” realmente existe. Só o fato de ouvir sua voz, me fazer perder toda a razão. Imaginar-me ao seu lado, faz de mim a pessoa mais feliz do mundo. Eu não me importaria se ele não correspondesse aos meus sentimentos, estaria feliz apenas em amá-lo. Ele faz o meu mau humor desaparecer, apenas com um bom dia. Ele faz um sorriso brotar em meus lábios, apenas por saber que ele existe. Seu sorriso, que eu tanto amo. Sua mão passando nervosamente pelo rosto ou coçando o queixo. O jeito como morde o lábio quando está nervoso. São apenas manias, que para mim, o tornam mais especial e único. Mais perfeito para mim. Que o tornam mais meu. Com uma palavra sua, eu sou capaz de me perder, de me encontrar, de me sentir livre para ser apenas eu mesma. Amor mentiroso, que só enrola, que não se importa. Eu não me importaria se ele fosse o monstro que pintam, eu continuaria precisando dele, eu o amaria ainda assim, e acharia ele o monstro mais lindo do mundo. Eu só quero poder amá-lo, só quero tê-lo ao meu lado. Ele sabe que sempre estarei aqui, esperando. E nós sabemos, que de uma forma ou de outra, estaremos no lugar certo e na hora certa. E então, finalmente estaremos juntos. E quando isso acontecer, nada será como antes.
terça-feira, 5 de julho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Das meras formalidades.
Será que as pessoas ao menos se dão conta de que eu já nem respondo mais quando perguntam se estou bem?
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Livres na prisão do ar.
sábado, 14 de maio de 2011
Uma aurora dentro de nós.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Nunca perdido.
E então eu me pego lembrando os dias em que era só chamar, e em poucos minutos você estaria ao meu lado. Dos dias em que você comprou uma briga só porque alguém falou grosso comigo. De quando você me trazia pra casa, tarde da noite, só pra garantir que eu chegasse bem. Lembro ainda, de quando você viu o cimento fresco em minha calçada, e escreveu seu nome. Aposto que nem você mesmo se lembra disso. Eu lembro, e acredite, olho para ele cada vez que saio de casa. Lembro de cada momento que vivemos juntos. Dos domingos de manhã, em que saíamos escondidos pelas ruas, só pra matar a saudades do final de semana. E de quando você ia me buscar no colégio, só pra gente se ver, desviando completamente seu caminho. De quando eu estava entediada em casa, e você vinha me fazer companhia. De nossos esconde-esconde a dois. Sinto falta dos nossos momentos. Dos nossos risos. Sinto falta de te ter por perto. De ter você me protegendo. Cuidando. Do seu abraço, principalmente, daquele seu abraço que fazia tudo ficar bem. Dói saber que ela te tirou de mim, quando eu achei que ninguém conseguiria fazer isso. Dói quando as pessoas me perguntam como você está, e eu não sei a resposta. Dói saber que ela não soube enxergar que entre nós, o que existe (sim, existe, eu não consigo acreditar que isso um dia vai acabar), é a mais pura e doce amizade. Mas ela é mulher, e acho que eu também sentiria ciúme se meu namorado tivesse uma amizade como a nossa. Mas eu sei, eu preciso acreditar, que um dia, tudo será como antes... E então, eu terei meu melhor amigo aqui, outra vez.
sábado, 30 de abril de 2011
Um dom que o mundo não merece.
Não minta pra mim. Por favor. Não é pelo fato de eu não saber perdoar mentiras... Nem por eu perder a confiança completamente. Não é, muito menos, porque eu nunca esqueço. É porque dói. Porque parece que você me partiu ao meio, e dói. Porque o fato de eu não esquecer me faz lembrar, e impede que a dor passe. A falta de perdão pesa em meu peito. E não saber se posso confiar em você outra vez, me enlouquece. Não minta pra mim. Dói muito.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Beaux Rêves.
Ele: Já é tarde, você não tá com sono?
Ela: Uhum.
Ele: Quer dormir?
Ela: Não, não me deixa sozinha. Por favor.
Ele: Por quê? O que houve?
Ela: Eu tô com medo.
Ele: Medo de que, meu amor?
Ela: De ter pesadelos…
Ele: Pode dormir, meu amor. E não precisa ter medo. Eu vou cuidar dos seus sonhos, e só vou te deixar ter sonhos bons.
Ela: Promete?
Ele: Prometo. Eu cuido dos seus sonhos, dos seus pensamentos, do seu coração e de ti, pra sempre.
sábado, 23 de abril de 2011
O restante da poesia.
Eu não sei o que estou sentindo. É uma agonia tão grande, um nó na garganta... São pensamentos confusos... Não sei o que é. Só sei que dói.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Caminhar no vazio.
O antídoto conta o terror.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Tem de ser bem devagarinho.
Queria viajar. Ir para longe. Ou talvez nem tão longe assim. Queria ir para onde meu coração está. Buscá-lo. Ou quem sabe perdê-lo de uma vez por todas. Queria estar junto dele. Aqui. Lá. Em algum lugar. Em lugar algum. Queria sentir o cheiro. O beijo. O carinho. Queria tudo. Não queria nada. Queria apenas estar perto. E então parar de querer... Para ter.
sábado, 16 de abril de 2011
Uma coisa que merece que se lute por ela.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Tanta canção pra nascer.
quarta-feira, 30 de março de 2011
A ela, a única Maria do mundo.
terça-feira, 22 de março de 2011
As piores formas de controle social.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Tumblr.
PS: Tá feio, eu ainda tenho que arrumar bonitinho.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Sem leme para me guiar.
Há quem diga ser nessas fases onde conhecemos nossos verdadeiros amigos. Quem sabe... Eu discordo. Acho que independente de amizade, nessas fases a vontade de ter alguém ao lado é colossal, mas invariavelmente, o que fazemos é afastar quem mais precisamos por perto. Que amigo resiste à nossa luta diária em afastá-lo? Não, não é nessas horas que conhecemos os verdadeiros amigos. É depois, quando a vida finalmente retoma o rumo. Verdadeiros amigos são aqueles que, quando tudo volta ao normal, conseguem te perdoar pelas besteiras que fez quando estava fora de si. Não quem aguenta tudo o que você faz sem hesitar. Eu consegui afastar quase todos. Alguns teimosos continuam ao meu lado, e eu não tenho palavras para agradecê-los. Não sei, sinceramente,o que seria de mim se estivesse completamente sozinha.
Não sei dizer se isso é um fim, ou apenas uma pausa. Só sei que... Como eu queria que fosse um fim. Eu sinto falta de ser eu mesma, de sorrir por dentro, de falar que estou bem, sendo sincera. Sinto falta de mim. De ter forças para lutar por mim. De não sentir raiva por ter me deixado cair outra vez, quando jurei para mim mesma que nunca mais aconteceria. Mas tudo está escrito, certo? Por algum motivo que ainda desconheço, eu tinha que me decepcionar mais uma vez comigo. Espero descobrir logo esse motivo, para quem sabe, parar de sentir raiva por me perder de novo.
Pelo menos, depois de tanto tempo, eu estou conseguindo escrever, e sentir algo com isso... Não sei quando será a próxima vez que conseguirei, mas depois de tanto tempo, me sinto mais leve. Espero que não demore, afinal, isso significará que as coisas estão voltando ao seu lugar.