domingo, 11 de julho de 2010

Um coração para chamar de meu.

Coração acelerado. Borboletas no estomago. Olhos brilhando. Aperto na garganta. Sorriso de orelha a orelha. Mãos tremendo. Felicidade que consome. Amor incondicional. Necessidade de proximidade. Altruísmo exagerado. Preocupação extrema. Isso deve ser para provar que eu estava errada. Me obrigar a admitir que essas coisas existem. Eu me sinto completa agora, mas antes disso, eu nem sabia que me faltava algo. Não sei se isso é assim para todos. Talvez, só pareça tão único porque é comigo. Minhas atitudes não têm mais lógica alguma. E pensar em mim é impossível. Meus pensamentos, meus sonhos, meu corpo... Nada mais me pertence. Tudo, agora, pertence àquela pessoa. A mesma para qual entreguei meu coração. Isso existe, sou obrigada a admitir. E é exatamente como descreveram em músicas, livros e poemas. Por mais que palavras não expliquem exatamente o que sinto. É algo maior. Fico pensando, se todos que falaram sobre o amor, realmente o conheceram. Parece tão único. Não sei se amar dessa forma é comum, ou não. Sei apenas que me sinto uma grande sortuda por poder provar isso. Por perder meu coração, tão completamente, para alguém que está disposto a entregar-me o seu em troca.

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