terça-feira, 6 de abril de 2010

Como luz e sombra, como terra e ar, como o sol e a lua.


Sol e lua. Dia e noite. Nunca se encontram, são totalmente opostos, mas a existência de um depende do outro. Vidas interligadas, mas que nem por um breve segundo poderão se encontrar. Um é o extremo oposto do outro, e é isso que os torna tão interessantes. O sol vai caindo, fazendo morrer o dia, então nasce a noite, com a lua para iluminá-la. Uma mágica, um vai embora, o outro chega, quase que no mesmo instante. Como um amor impossível. A existência de um, completa o outro, depende do outro, e não é preciso mais nada, simplesmente existir. Existir, e saber o momento certo de partir, para não atrasar o outro, para não atrapalhar. Impossível, mas é o amor mais belo que se pode encontrar. Porque mesmo sabendo que nunca se encontrarão, nunca ficarão juntos, eles estão ali. Um, garantindo a existência do outro, sem importar mais nada. Simplesmente amar, e mais nada.

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