terça-feira, 13 de abril de 2010

Não consigo dizer se é bom ou mal.

Inspiração aqui.

Não sei bem porque essa música me inspirou. Não faz sentido algum, a não ser pela frase que dá título à esse texto. Ou talvez até faça sentido, e eu não enxergue. Para mim essa música é um pouco triste para o momento de euforia que eu estou vivendo.
Às vezes eu me surpreendo comigo mesma. Como eu consigo ser tão... Me foge a palavra. Talvez contraditória caiba nesse contexto, mas ainda acho que não. Incoerente, talvez...
Há exatamente nove dias eu não conseguia escrever sequer uma linha. Hoje me bateu inspiração. Verdadeiramente, não acho que sairá um bom texto. Mas sabe quando você tem necessidade de colocar seus pensamentos em palavras, para se libertar deles? Pois é. O problema é conseguir coerência em um texto, quando vivo um momento tão "afortunado".
Vamos começar do começo... Eu estou em semana de provas, o que teoricamente deveria significar, período de stress exagerado. Teoricamente. Eu estou exageradamente feliz. Estranha eu, não?
Sabe quando tudo parece dar certo? Quando o mundo parece conspirar à seu favor? E então torna-se inevitável mandar um sonoro foda-se para tudo o que ousar atrapalhar esse momento. É isso, simplesmente isso.
A foto que ilustra esse post, foi um grande problema encontrá-la. A felicidade que me consome é tamanha, que foto nenhuma parecia "happy" o suficiente para mim. Mas como me falaram: "Ninguém é tão feliz quanto você está hoje". Irônico, não? Feliz em semana de provas.
Essa sou eu, totalmente impossível me entender. Voltando à foto. Achei esse gatinho engraçado, só isso. Na impossibilidade de uma pessoa feliz, um animal serve.
Eu não vou falar que minha felicidade é devida às notas boas, seria mentira. Primeiro, porque elas ainda não chegaram. Segundo, porque duvido que serão boas. Eu não consigo estudar, não tem nem como querer notas exemplares. A média seria satisfatória, nunca me importei com nota. Falar que não consigo estudar é ridículo. Eu nunca estudei, nunca consegui. Sabe aquele tipo de pessoa que se distrai olhando para o teto? Prazer, sou eu. Notas para mim são apenas notas, não afetam o meu humor.
Sair com os meus amigos me deixa feliz. Falar com as pessoas que eu amo. Recuperar grandes amizades. Ser alvo do menino bonito, pelo qual todas suas amigas babam, quando você nunca imaginou que ele se interessaria justo por você. Ganhar convite para uma festa a troco de nada... Coisas boas. Coisas bobas. Sempre fiquei feliz com coisas bobas, não teria porque mudar agora.
O problema é que quando tudo dá certo demais, é impossível não se perguntar o que acontecerá depois. E se tudo começar a dar errado? "Não consigo dizer se é bom ou mal". Por enquanto, está infinitamente maravilhoso, é o que importa. Se há uma coisa que eu aprendi nesses poucos anos de vida, é que não importa o futuro. As coisas estão bem, e isso basta. Eu vou aproveitar. Porque desperdiçar bons momentos, é no mínimo burrice.


Quanto ao texto: Eu prometi a mim mesma que esse blog serviria para postar meus textos, e só. Nada pessoal. O que já se mostrou impossível, afinal, acabo de postar um texto super pessoal. Outro problema em relação à ele, é que eu normalmente não gosto muito do que escrevo. Algumas coisas, talvez. Normalmente, os textos que mais doem para ser escritos, são os que considero melhores. Eu achei esse texto horrível, e talvez seja por ele ter tirado tantos sorrisos do meu rosto. Mas, sinceramente? Prefiro continuar odiando meus textos, e continuar escrevendo com a mesma alegria de hoje.

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